sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Embrapa sedia seminário de indicação geográfica do algodão colorido da PB

A sede da Embrapa Algodão, em Campina Grande, recebe nesta segunda-feira, 21, a partir das 8h30, o primeiro Seminário de Indicação Geográfica do Algodão Colorido da Paraíba. O evento tem por objetivo conscientizar os produtores da região sobre a importância da conquista da indicação geográfica (IG) para aumentar a valorização do algodão colorido produzido no Estado.
O seminário é uma realização da Embrapa Algodão, em parceria com o Sebrae, FIEP, Emater-PB, Ong Arribaçã e empresas integradas à cadeia produtiva da pluma naturalmente colorida na Paraíba. O evento também será promovido nas cidades de Remígio e João Pessoa, nos próximos dias 26 e 28, respectivamente. A expectativa dos organizadores é de receber uma média de 40 participantes entre produtores e empresários do ramo têxtil em cada edição do seminário.
A programação contará com palestras que abordarão os seguintes temas: Importância do algodão colorido para a geração de emprego e renda na Paraíba; Papel estratégico da indicação geográfica para a valorização do algodão colorido da Paraíba; IG - uma certificação do presente para o futuro e; O papel do Sebrae na IG do algodão colorido da Paraíba.
A indicação geográfica divide-se em duas categorias - de procedência e de denominação de origem. A primeira refere-se ao nome geográfico de país, cidade, região ou localidade que tenha ficado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço, como é o caso do algodão colorido da Paraíba. A segunda considera o local que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos, como o champanhe produzido na região de Champagne, no nordeste da França.
Há dois anos, a Cooperativa de Produção Têxtil e Afins do Algodão do Estado da Paraíba - Coopnatural entrou com o pedido de indicação de procedência para os produtos têxteis de algodão naturalmente colorido do Estado da Paraíba junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI e agora está na expectativa de receber a certificação.
Para usar o selo, os produtores deverão se adequar a um padrão de qualidade pré-estabelecido pelo INPI. “Com os seminários nós queremos trazer o esclarecimento do conceito de indicação geográfica para os produtores e explicar como as empresas poderão se inserir para utilizar o selo”, explicou a presidente da Coopnatural, Maysa Gadelha.
Segundo ela, a indicação de procedência irá beneficiar os produtores de todo o Estado. “Essa indicação também vai ser muito importante para as exportações, pois os países compradores já estão exigindo o selo”, afirmou.

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