Limão diminui a gordura, reduz o colesterol e ajuda a emagrecer. Ele é um dos alimentos mais
conhecidos no mundo
Com cerca de 70 variedades, ele é um dos alimentos mais conhecido e usados em todo o mundo. Suas propriedades vão muito além da vitamina C, um escudo para o organismo. Ele contém geraniol, substância que luta contra tumores, e vários outros antioxidantes, como luteolina e quercetina.
Além de conter sais minerais, como cálcio, cloro, magnésio, fósforo, enxofre, sódio e potássio, o limão também funciona como um poderoso diurético, além de apresentar propriedades adstringentes, bactericidas e anti-sépticas.
Além disso, contém flavonóides, agentes antioxidantes que combatem diabetes e alguns tipos de câncer.
E ainda, como benefícios para o organismo reduz o colesterol; ajuda a prevenir o câncer de cólon; mama e pulmão; fortalece o sistema imunológico; alivia os problemas de estômago, como gases e diarréia; e combate a osteoporose, gripe e resfriados.
Suas qualidades se concentram em toda a fruta: na polpa, na casca e no mesocarpo — parte branca entre a casca e a polpa.
A fruta ainda leva a fama de emagrecedor devido ao seu poder desintoxicante e de quebrar gorduras.
Isso porque o limoneno, encontrado na casca, tem a capacidade de penetrar com facilidade nos tecidos e nas células do organismo, agindo como um poderoso solvente de toxinas e gorduras.
Mas, consumido em excesso, pode agredir o estômago.
Lanche entre café da manhã e almoço pode sabotar a dieta, diz estudo
Fazer pequenos lanches saudáveis entre as refeições é uma das principais dicas para se perder peso com saúde. Mas um estudo feito nos EUA mostra que o lanche feito entre o café da manhã e almoço pode, na verdade, sabotar a dieta. O motivo seria o curto intervalo entre essas refeições.
O estudo, publicado no periódico Journal of the American Dietetic Association, envolveu 123 mulheres com sobrepeso ou obesas, com idades entre 50 e 75 anos, que participavam de uma pesquisa maior, cujo objetivo era examinar os efeitos da dieta e exercícios sobre o câncer de mama.
De acordo com os resultados, aquelas que comeram um lanche no meio da manhã – qualquer tipo de alimento ou bebida – perderam uma média de 7% do seu peso corporal ao longo de um ano, enquanto as mulheres que não comeram antes do almoço perderam 11% do seu peso corporal.
Para Anne McTiernan, autora do estudo, a questão não é necessariamente a hora do lanche, mas sim o curto intervalo entre o café da manhã e o almoço. “Comer no meio da manhã pode, na verdade, ser um reflexo de hábitos alimentares ruins. Em vez de comer para satisfazer a fome de verdade, o desejo de comer um lanche durante o tempo relativamente curto entre essas refeições pode ser um sinal de ansiedade ou comer por prazer.”
Passar fome também engorda
Se comer em um intervalo curto entre as refeições engorda, o intervalo muito grande entre as refeições também pode sabotar os efeitos da dieta, destaca McTiernan. “O lanche pode ser realmente eficaz em uma dieta de perda de peso, quando se come em resposta à fome de verdade.
Adicionar um lanche entre as refeições com intervalos longos – de cinco horas, por exemplo – pode ajudar as pessoas a lidar melhor com a fome e a comerem menos na próxima refeição”.
De acordo com a autora, uma mulher que quer perder peso deve incorporar lanches ricos em nutrientes em sua dieta que não ultrapassem 200 calorias por porção. “Os melhores petiscos para um programa de perda de peso são as proteínas, como iogurte com baixo teor de gordura, queijo, um punhado de nozes, vegetais sem amido; as frutas frescas; as bolachas integrais e bebidas não calóricas, como água, café e chá”, finaliza.
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Como resolver a compulsão a chocolate?
Aos poucos, troque o chocolate ao leite pela versão com cacau extra (acima de 70%) – tem sabor intenso
e, por isso, satisfaz com menos. Vários estudos mostram que 30 gramas por dia são suficientes também para sossegar a fome. Aposte ainda na amêndoa. “Por ter cromo, essa oleaginosa equilibra os níveis de açúcar no sangue, diminuindo a compulsão por doce em geral”, diz Marcella Amar, nutricionista da Clínica Heloísa Rocha, no Rio de Janeiro. Outra estratégia é consumir proteína magra (atum light, peito de peru). “É um nutriente que estimula a produção de serotonina, o neurotransmissor do bem-estar.” E isso também deixa você mais resistente ao chocolate.
21 dietas analisadas por especialistas
Dieta da lua? Não, talvez a dos pontos... Quem sabe a das proteínas? Tanta gente emagreceu com ela... Se você fica baratinada com as promessas para perder peso, BOA FORMA traz aqui um guia com os principais regimes da moda explicados tintim por tintim e avaliados por duas feras no assunto. Pronta para enfrentar a verdade, nada mais que a verdade?
Diga a verdade, de quantos regimes você já ouviu falar? De um monte, com toda certeza. Não é por acaso. A cada dia surge uma nova mania prometendo um corpo de deusa. Por essa razão, BOA FORMA fez um levantamento das dietas que viraram mania ou despertaram polêmica no Brasil e nos EUA, o país campeão em lançar modismos alimentares. Com base nesse material, selecionamos os principais programas e para analisá-los convidamos duas experts da área: as nutricionistas Cynthia Antonaccio, mestranda da Universidade de São Paulo em comportamento alimentar, e Patrícia Bertolucci, especialista em fisiologia do esporte. Grande parte dos especialistas é unânime ao afirmar que planos radicais não dão em nada. Pior: você emagrece e volta a engordar tudo de novo. Entenda por radical toda metodologia que se baseia em um dos itens listados abaixo.
• Cortar uma categoria de alimentos, como carboidratos (pães, massas e cereais, por exemplo).
• Eleger só um tipo de alimentação nas refeições, como a dieta das frutas ou da sopa.
• Prever um cardápio com pouquíssimas calorias.
É verdade que, adotando alguma delas, você vai notar diferença na balança, mas saiba que o resultado é provisório. Essas táticas só valem a pena em uma situação de emergência, quando você precisa entrar naquele vestido de festa e tem poucos dias para realizar o milagre. Entretanto, não se iluda. Ao retornar à alimentação normal, o ponteiro da balança também volta à marca anterior. E você vai retomar o cardápio antigo porque ninguém agüenta muito tempo essas restrições alimentares, por mais força de vontade que tenha.
Outro ponto para considerar: os programas mais radicais promovem, na maioria dos casos, perda de água ou de massa muscular — e não de gordura, a vilã dos quilinhos extras. Além disso, o organismo deixa de receber uma série de nutrientes fundamentais para o seu bom funcionamento. Tanto é que as especialistas que avaliaram o nosso guia criticaram justamente as metodologias que restringem alguma categoria alimentar, as que são inviáveis de manter ou não tem embasamento. "Milagre não existe. Quanto mais radical e curto for o regime, mais rápido ainda voltam os quilos", afirma o endocrionologista Alfredo Halpern, de São Paulo (SP). E é a pura verdade: pesquisas feitas na Europa mostram que 75% dos adeptos das dietas voltam a engordar nos primeiros meses e entre 80% e 95% recuperam o peso em cinco anos.
Devagar e sempre
Se seu plano for emagrecer e manter o novo peso, lembre-se: a gordura não apareceu no seu corpo da noite para o dia e eliminá-la também não vai ser num passe de mágica. Uma atitude inteligente, portante, é não se iludir com as promessas de perda de peso a jato. Elas não resolvem a longo prazo.
O que funciona mesmo é aprender a comer, saber reconhecer os tipos de alimento e combiná-los da melhor maneira. Por isso, as propostas que tiveram pontuação mais alta foram as que pregam a reeducação alimentar, como é o caso do Vigilantes do Peso. As propostas embasadas no bom senso são as que mostram maior eficácia e maior chance de manutenção. Porque aí você aprende para sempre como comer sem ter que adotar cardápios mirabolantes.
Batata engorda, iogurte emagrece
Sabia dessa?
Quem come certo e inclui iogurte no cardápio tem chance de emagrecer 372 gramas em quatro anos sem sacrifício. Mas se passa a consumir batata (assada, cozida ou frita) com frequência, corre o risco de engordar 673 gramas. Para chegar a essa equação, pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, analisaram o estilo de vida de 120 mil americanos aos 30, 40 e 50 anos. "O estudo confirma que, além de controlar calorias, é preciso moderar nos alimentos que pesam na balança, como a batata. Por ter carboidrato de fácil digestão, ela pode resultar em gordurinhas extras", diz Laís Cruz, nutricionista da Nutriessencial Consultoria em Nutrição, em São Paulo. Bebidas com açúcar e carne vermelha também estão na lista dos vilões. Já nozes, frutas e verduras fazem parte da turma do iogurte - ou seja, facilitam a perda de peso.
4 motivos para você comer abacate
Exterminador de gordura: o abacate é rico em gordura e, consequentemente, tem muitas calorias (160 em 100 gramas). Por isso nem pense em exagerar. Você deve, sim, incluí-lo no cardápio com frequência e em doses moderadas, sozinho ou em receitas leves. Esse é o segredo para ajudar a secar a barriga - poder que vem (adivinha!) da gordura, segundo estudo da faculdade de medicina da Universidade Harvard. Formada basicamente de ácido oleico (a mesma substância anti-inflamatória do azeite de oliva), a gordura do abacate reduz o risco de síndrome metabólica - desordem no metabolismo capaz de desencadear diabetes e ganho de peso.
Redutor de cortisol: outro componente da fruta que favorece o emagrecimento é a glutationa. "Essa substância, presente naturalmente no organismo, é reforçada pelo o abacate. Resultado: maior controle nos níveis de cortisol, o hormônio do stress que, em excesso no organismo, dificulta a perda de peso", explica Daniela Jobst, nutricionista da Nutrijobst, em São Paulo. Pior: faz você acumular gordura especialmente na barriga. A glutationa ainda tem ação detox - ou seja, contribui com o fígado na eliminação das toxinas.
Bloqueador de inflamação: mais uma substância do fruto do abacateiro, o beta-sitosterol age como um anti-inflamatório, fazendo com que as células do organismo exerçam melhor suas funções. Isso não só facilita a dieta como diminui o aparecimento de rugas precoces e celulite. A pele também fica mais bonita porque o abacate tem substâncias antioxidantes como as vitaminas A, C e E.
Inibidor de apetite: a gordura da fruta ainda aumenta a sensação de saciedade e adia a fome. Para obter esse efeito (lembre-se!), basta uma porção moderada - uma fatia fina na salada, por exemplo. Quando você acrescenta o abacate na refeição tem mais uma vantagem: aumenta a absorção do licopeno, famoso antioxidante presente principalmente no tomate. E quanto mais suprir seu organismo dessas substâncias, mais fácil aparece o resultado da dieta - e mais chapada fica a barriga!
Alimentos anticelulite
Exercício e drenagem linfática dão uma boa amenizada na celulite - pesadelo que assombra nove entre dez mulheres. Mas esses cuidados podem ser em vão se você exagerar nas massas, doces e outros carboidratos refinados. "Eles estimulam a produção do hormônio insulina, que, em excesso, deixa as células inflamadas", explica a médica ortomolecular e nutróloga Liliane Oppermann, de São Paulo. Resultado: furinhos nas coxas, bumbum e culotes. Tão importante quanto diminuir a porção desses itens é pensar no contra-ataque consumindo alimentos com ação anti-inflamatória. "É o caso do abacaxi, aipo (ou salsão), arroz integral, salmão, iogurte natural desnatado, da aveia, berinjela, cebola, linhaça, alga e maçã", diz Liliane. Aumente também o consumo de água e chás (verde, cavalinha, abacateiro) para dizer adeus à vilã da pele lisa.
O broto rejuvenesce, dá músculo e energia
Objetivo: Rejuvenescer, aumentar a imunidade, fortalecer os músculos e dar mais energia, unhas fortes, cabelos saudáveis e pele bonita
Os brotos estão à frente de uma nova tendência alimentar, a life food (comida viva), importada de Nova York por naturalistas e vegetarianos. Mas estão conquistando também várias outras tribos, principalmente depois que estrelas globais atribuíram grandes transformações no corpo e no pique a essas plantinhas. A atriz Paula Burlamaqui conta que comer brotos de linhaça, girassol e trigo todos os dias facilitou a dieta.
Horta na cozinha
É fácil encontrar broto de feijão e de alfafa no supermercado. Outros tipos, porém, só cultivando em casa. O método é simples e ocupa pouco espaço, mas requer paciência e dedicação. Vale a pena. Quer tentar?
• Separe as sementes (linhaça, girassol, alfafa, gergelim, rabanete, trevo) ou grãos (arroz, quinua, trigo, lentilha, feijão-verde, grão-de-bico, aveia, soja, ervilha).
• Coloque 3 colheres de sopa das sementes ou dos grãos em um vidro limpo e deixe-os de molho em água mineral por uma noite (cerca de oito horas). Feche a boca do vidro com um pedaço de filó (tecido escolhido por ser mais poroso e natural) preso com um elástico.
• Na manhã seguinte, escorra a água (ela passa pelo filó). Em seguida, lave as sementes e escorra novamente. Repita essa operação duas vezes por dia. Mantenha o vidro inclinado com a boca virada para baixo, em um local com sombra e arejado. Em dias mais quentes, os primeiros sinais de germinação – um fio branco que rompe a casca do grão – surgem em 48 horas, em média.
• Geralmente, o broto está pronto para ser consumido depois de uma semana. É só colher e acrescentar na salada, no sanduíche, no suco.
Gelatina para flacidez
Objetivo: Pele firme, unhas e cabelos fortes.
Saborosa, prática de preparar e de baixo custo, a gelatina é uma ótima opção de sobremesa em cardápios light. Mas seus benefícios não param por aí. A gelatina é a mais rica fonte industrializada de aminoácidos. Esses compostos orgânicos ajudam na síntese e na renovação do colágeno, responsável por toda a estrutura do corpo. Isso significa pele mais firme e livre de ruguinhas, unhas e cabelo fortes.
Pouco calórica e rica em aminoácidos, a gelatina é capaz de combater o fantasma da flacidez
Qual tipo de gelatina escolher?
Você vai encontrar o produto em duas versões: a alimentar e a suplementar. No primeiro caso, usada principalmente para sobremesas, e comprada em supermercados, a gelatina pode ser em pó com sabor ou sem sabor, em folhas incolores ou coloridas. No segundo caso, a suplementar, vendida apenas em lojas de suplementos alimentares, é encontrada em cápsulas ou em pó, e nada mais é do que o colágeno na sua forma mais pura. Para incluí-la no seu cardápio, anote aí: a dose recomendada é de 10 g diárias (1 colher de sopa) na forma de gelatina suplementar em pó, diluída em meio copo de água ou adicionada em sucos, leite, sopas, chás etc. A alimentar pede, pelo menos, duas porções diárias, ou seja, dois potes de 125 ml cada uma. “Vale lembrar que a gelatina industrializada tem o mesmo valor alimentício daquela tradicional caseira, preparada pelo cozimento do osso do boi. As duas versões são riquíssimas em colágeno”, ressalta Tamara. Acontece que, embora as propriedades de todas essas versões da gelatina sejam as mesmas, a concentração de colágeno é muito maior no pó suplementar, chamada de colágeno hidrolisado. “Deixe a gelatina de caixinha ou em folhas para a manutenção. No período de tratamento para unhas fracas e cabelos quebradiços, por exemplo, fique com a hidrolisada”, complementa Tamara. Os primeiros efeitos se fazem notar após dois ou três meses de consumo diário.
Dieta antirrugas
Objetivo: Diminuir a flacidez e ganhar uma pele brilhante e viçosa
Duração: 3 dias
A proposta é realmente tentadora: uma pele jovem em 72 horas. Este programa, do dermatologista descobridor da ação cosmética do DMAE (ácido dimetilaminoetanol que enrijece a pele de dentro para fora), Nicholas Perricone, é chamado de Três Dias para um Face-lift. São apenas três dias de cardápio rico em alimentos com DMAE, como o salmão, que simula a reação do neurotransmissor acetilcolina, substância que estrutura as fibras musculares no organismo. Confira!
Um cardápio de 3 dias para renovar sua pele
C
ardápio da dieta antirugas
Ao acordar
• 1 copo (250 ml) de água mineral
Café da manhã
• 1 omelete com 3 claras e 1 gema e/ou 1 filé (de 120 a 180 g) de salmão grelhado ou cozido
• ½ xíc. (chá) de aveia em flocos cozida em água
• 1 fatia de melão cantaloupe (aquele alaranjado)
• ¼ de xíc. (chá) de frutas vermelhas (amora, morango e/ou framboesa)
• 1 copo (250 ml) de água mineral
Almoço
• 1 filé (de 120 a 180 g) de salmão grelhado ou 1 lata de atum conservado em água e com baixo teor de sal ou sardinhas em lata conservadas em azeite de oliva
• 2 xíc. (chá) de alface temperada com 1 col. (sobremesa) de azeite de oliva extravirgem e suco de limão espremido na hora
• 1 fatia grande de melão cantaloupe
• ¼ de xíc. (chá) de frutas vermelhas
• 1 copo (250 ml) de água mineral
Lanche
• 60 g de peito de frango fatiado, com pouco sal
• 4 amêndoas cruas sem sal
• ½ maçã verde
• 1 copo (250 ml) de água mineral
Jantar
• 1 filé (de120 a 180 g) de salmão grelhado
• 2 xíc. (chá) de alface temperada com 1 col. (sobremesa) de azeite de oliva extravirgem e suco de limão espremido na hora
• 1 xíc. (chá) de aspargos, brócolis ou espinafre cozidos no vapor e temperados com um fio de azeite de oliva
• 1 fatia grande de melão cantaloupe
• ¼ de xíc. (chá) de frutas vermelhas
• 1 copo (250 ml) de água mineral
Ceia
• 60 g de peito de peru ou de frango, com pouco sal
• ½ pera ou ½ maçã verde
• 4 macadâmias ou azeitonas
• 1 copo (250 ml) de água mineral
3 sucos anticelulite
Uma das mais poderosas armas contra a celulite está no prato. “Para amenizar o problema, é importante investir nos legumes, nas verduras, frutas e em outros alimentos ricos em antioxidantes como o suco de uva, o salmão, o atum e a linhaça”, disse a nutricionista e esteticista Sheila Mustafá no VII Congresso Internacional de Nutrição Clínica Funcional, realizado em São Paulo. Eles desintoxicam e desinflamam o organismo, além de melhorar a circulação e deixar as paredes dos vasos sanguíneos mais resistente – aspectos essenciais no combate à celulite. Sheila sugere três sucos com itens antioxidantes. “O ideal é beber um copo por dia, alternando os sabores.” É só bater os ingredientes e coar (se achar necessário).
Desintoxica e desinflama as células
◗ 1 maçã com casca e sem semente
◗ 1/2 beterraba pequena, sem casca
◗ 1 talo pequeno de aipo
◗ Água (o necessário)
◗ Gelo a gosto
Rende 1 copo de 300 ml com 140 calorias
Melhora a retenção de líquido
◗ 1 maçã com casca e sem semente
◗ 1 pera com casca e sem semente
◗ 1 folha de couve fresca
◗ 1 col. (sopa) de salsa fresca
◗ 1 talo pequeno de salsão
◗ Água (o necessário)
◗ Gelo a gosto
Rende 1 copo de 300 ml com 150 calorias
Reforça os vasos sanguíneos
◗ 1 kiwi
◗ 2 xíc. (chá) de mirtilo e framboesa (ou 1 polpa congelada de frutas vermelhas)
◗ 1 folha de couve fresca (ou 2 ramos de agrião fresco)
◗ Água ou água de coco (o necessário)
◗ Gelo a gosto
R
ende 1 copo de 300 ml com 120 calorias
Aposte no poder das sementes para emagrecer e
melhorar o funcionamento do seu corpo
Linhaça, amaranto, chia e painço garantem boa forma com saúde.
Há alguns anos, semente até podia ser somente comida de passarinho. Contudo, hoje elas são poderosas aliadas da dieta e da saúde.
Você sabia que apenas algumas colheradas desses grãos por semana fazem toda a diferença no seu organismo?
As sementes são, por exemplo, ricas em fibras e - consequentemente - boas para quem está tentando emagrecer.
Por proporcionarem um bom trânsito intestinal, elas limpam e desincham o corpo. Um trunfo para quem quer entrar naquela calça jeans!
Essas pequeninas também ajudam a limpar as artérias reduzindo os níveis de LDL, o colesterol ruim.
Pensando nas incríveis propriedades das sementes, o R7 preparou uma galeria para você conhecer quatro delas.
E notem o aviso: esses grãos vão se tornar indispensáveis na dieta de quem quer perder peso.
A linhaça, por exemplo, é uma semente de baixíssimo valor calórico. Ela ajuda no aumento das defesas do organismo e reduz o ritmo do envelhecimento celular.
O painço - semente que, junto com o alpiste, não pode faltar nas compras dos criadores de pássaros - hoje é para lá de conhecida por ser uma aliada da boa forma. Além de emagrecer, o painço previne doenças cardíacas, auxilia no combate da diabetes e evita o câncer de mama.
A chia é uma semente de origem mexicana, rica em cálcio e que ajuda a prevenir a osteoporose. Ela tem também propriedades antioxidantes, que combatem o envelhecimento precoce do corpo.
Mais uma semente? O amaranto, que tem um alto valor nutricional. Ele é livre de glúten, por isso é uma boa opção para quem sofre da doença celíaca. Esse pequeno grão é considerado um das melhores fontes de proteína de origem vegetal do planeta.
Dá para emagrecer só com dieta?
Descubra a resposta e já entre em ação!
Sim. A gente sempre emagrece quando passa a consumir menos calorias do que gasta no dia a dia. Mas é difícil você se manter magra sem fazer exercício, "Praticar uma atividade física é fundamental para compensar a massa magra perdida durante a dieta", alerta a nutricionista Giovanna Arcuri, da Clínica RVM, em São Paulo. Isso mesmo: no processo de emagrecimento, junto com a gordura, parte dos músculos vão embora. E, sem eles, o corpo fica flácido e o metabolismo lento. Resultado: o organismo queima menos calorias e você volta a engordar. É por isso que a fórmula mais eficiente para perder e manter o peso é combinar uma alimentação correta à atividade física frequente, no mínimo três vezes por semana. Ah, e você não precisa passar fome.
O que atrapalha a sua dieta?
1. "O final de semana e as baladinhas me tiram da linha",
Fazer dieta de segunda à sexta e relaxar nos finais de semana é um grande erro. Esse acerto de contas não compensa. "As células de gordura de quem está em processo de emagrecimento absorvem e armazenam os nutrientes com mais facilidade em comparação à garota que tem o peso estabilizado", explica o nutricionista Hélio Ventura, da Clínica Vitée, no Rio de Janeiro (RJ). Quer dizer, você pode engordar tudo o que emagreceu e mais um pouco. Evite esse risco fugindo das dietas radicais. Um cardápio equilibrado não é difícil de ser seguido até mesmo no sábado e domingo. Quanto tomar de sorvete sem escorregar na dieta? E um punhado de amendoim, põe tudo a perder? Fique fria: sem exagero, você pode comer de tudo.
2. "As festas de aniversário me fazem sair da linha"
Esse é um momento onde as pessoas acabam desistindo da dieta. Mas saiba que dá sim, para você aproveitar essa diversão sem colocar tudo a perder. O segredo é mudar o seu jeito de pensar. Festas não precisam ser sinônimo de comilança sem fim. Aqui, a regra também é a ponderação. "Se o menu da festa for um jantar, pule aquele couvert super calórico e opte por bebidas mais leves. Você também deve intercalar bebidas alcoólicas com água para se manter hidratada", ensina a nutricionista Cynthia Antonaccio. Se o compromisso for festinhas infantis cheias de brigadeiros ou um happy hour com muitos petiscos, faça uma refeição levinha antes de sair de casa. Com o estômago forrado, você não se acaba comendo essas tentações. A festa vai rolar na sua casa?
3. "Não consigo parar de comer quando gosto de alguma coisa, principalmente massas"
primeira atitude para combater os quilinhos extras: tirar o macarrão de cena, certo? Nem sempre! Se você combiná-lo a uma porção de proteína magra (peito de peru, peixe, queijo cottage) e outra de gordura boa (azeite de oliva), essa delícia perde o poder de alargar a cintura. Isso acontece porque esses nutrientes são capazes de reduzir o índice glicêmico (IG) do carboidrato. Ou seja, a massa vira açúcar no sangue mais devagar, evitando picos glicêmicos e, consequentemente, a produção excessiva de insulina - hormônio que estoca gordura. Se a massa for acompanhada de hortaliças, melhor! "As fibras das verduras e legumes ajudam a prolongar a saciedade, acabando de vez com aquela história de você sentir fome meia hora depois de comer um prato farto de macarrão", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo. O tamanho da porção conta muito na dieta. Então diminua a quantidade da massa e, claro, esqueça o molho quatro queijos. Antes de colocar a mão na massa, veja nossas sugestões para "emagrecer" o macarrão:
• Prefira massa integral. Por ser rica em fibras, tem um IG mais baixo que a massa refinada. Há várias opções no mercado.
• Outra boa opção é a massa de grano duro (grão duro, em português). Leva a sêmola do trigo, um tipo de amido mais resistente e, por isso, com um IG moderado. Leia o rótulo: as massas italianas são tradicionais em grano duro, mas há versões nacionais.
• Cozinhe o macarrão al dente. Para isso, retire-o do fogo ainda firminho. Quanto mais mole a massa, menos resistente fica o amido, que passa a ser transformado em açúcar no sangue num piscar de olhos.
4. "O desejo incontrolável de doce após o almoço"
m pecado por dia não vai arruinar seu plano de manter a fita métrica estável. Ao contrário, evita que o desejo de comer um bombom cresça e vire compulsão - aí fica fácil você devorar a caixa inteira. Por isso, a chance de emagrecer ou manter o ponteiro da balança sob controle é maior quando você pode comer doce. E o pedaço nem precisa ser grande. Esse é o truque: ficar esperta com o tamanho da porção. "A cota de açúcar não deve ultrapassar 10% do total de calorias diárias", orienta a nutricionista paulistana Cristina Menna Barreto. Mas, antes que você se delicie com um brigadeiro, um último detalhe: para ter direito à fatia do doce, precisa respeitar o equilíbrio nutricional de todas as refeições. O doce tem 200 calorias? Tudo bem, pode comer. Muita rigidez (lembra?) desanima e, cedo ou tarde, faz você sair da linha. Mas deixe para cometer esse exagero uma vez ou outra. E, em troca, escolha sobremesas com castanhas, ou frutas. "As fibras e gorduras boas diminuem a velocidade de absorção do açúcar. Daí a glicose é liberada no sangue aos poucos, evitando picos de fome e ataques de beliscos", explica Roseli.
5. "Os lanches que eu faço para ter menos trabalho na cozinha",
Amantes dos lanchinhos, atenção: não é preciso abrir mão do bom e velho pãozinho para conquistar as formas desejadas. É só apostar na combinação de pão com proteína magra e gordura saudável. Desta maneira, você tem um prato completo e leve. Veja algumas sugestões práticas e saudáveis.
Sanduíche + salada
Opção 1:½ pão sírio grande com ½ lata de atum light com 1 azeitona verde picada, cubinhos de tomate e 3 col. (chá) de azeite de oliva + 1 prato (sobremesa) de salada: champignon, agrião, rodelas de rabanete e de pepino (limão, sal e azeite para temperar).
Opção 2:fatias de pão light com 6 fatias (100 g) de rosbife magro e 3 col. (chá) de azeite + 1 prato (sobremesa) de salada de folhas verdes (temperada com sal e limão).
Opção 3½ pão de hambúrguer com 1 hambúrguer pequeno de frango grelhado, 1 col. (chá) de maionese light, 1 col. (chá) de azeite, ½ col. (sobremesa) de mostarda e ½ col. (sobremesa) de ketchup.
Opção 4:1 pão francês sem miolo com omelete (1 ovo e 2 fatias grossas de queijo branco light) e 3 col. (chá) de azeite.
Jejum prolongado é inimigo do metabolismo
Seu corpo precisa e você adora. Uma boa refeição é fonte não só de nutrientes valiosos para o bom funcionamento do organismo, como de momentos de muito prazer. O risco está em transformar essas ocasiões em válvulas de escape para a ansiedade e a tristeza, num ciclo para lá de venenoso e que termina em culpa. "Para se punir contra os excessos, muita gente acaba passando horas em jejum, atitude que afeta as habilidades motoras e cognitivas e não leva a um processo de emagrecimento saudável", afirma a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, do Citen. Os prejuízos para a saúde são muitos quando você fica muito tempo sem comer - dependendo do caso, até piores do que os riscos em se afogar no excesso de calorias. Acompanhe a seguir o que acontece no seu corpo quando falta combustível para ele funcionar.
Metabolismo
O jejum prolongado obriga o corpo a trabalhar em marcha lenta, diminuindo o ritmo de todas as funções com o objetivo de economizar energia. "Com essa queda do metabolismo, é possível engordar até comendo menos, pois o corpo entende que há necessidade de formar uma reserva energética", afirma o fisiologista Raul Santos de Oliveira, do Centro de Estudos da Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE). Para reverter a situação, a melhor saída é cultivar uma dieta balanceada, com refeições a cada três horas, aliada à prática regular de exercícios físicos.
Cérebro
O sistema nervoso depende de glicose para funcionar. Por isso, a hipoglicemia, diminuição do nível de glicose no sangue, afeta a capacidade de raciocínio e concentração, atrapalhando o rendimento no trabalho e nos estudos. "O único momento em que o corpo tolera um jejum de oito ou dez horas, sem prejuízo ao metabolismo, é quando você dorme e há redução na energia gasta", diz Ellen. Nos demais casos, a falta de glicose causa diversos efeitos colaterais, como tontura, confusão mental e até mau hálito.
Funcionamento das células
Segundo a endocrinologista Ellen, para se manterem ativas no período de jejum, as células começam a buscar alternativas à glicose. Essa queima gera corpos chamados cetônicos, responsáveis por causar dores musculares, dificuldade de concentração e o hálito característico de quem fica muito tempo sem comer. Por isso, como as células trabalham 24 horas por dia, é recomendável ingerir seis pequenas porções de alimentos em intervalos de três horas. "O hábito também preserva a saciedade, impedindo exageros em uma única refeição".
Hormônios
A produção de hormônios também requer energia. Assim, quando passa muito tempo em jejum, seu corpo faz uso dos hormônios já existentes no organismo, mas logo fica carente dessas substâncias - e isso afeta até a transmissão de mensagens pelo cérebro. Os hormônios mais susceptíveis aos efeitos do jejum são os que regulam o ciclo menstrual da mulher e, em longo prazo, essa escassez pode levar à suspensão da menstruação.
Humor
Diversos estudos já comprovaram que certos alimentos são capazes de amenizar os sintomas da depressão, da TPM e até da menopausa. Mais do que isso: pessoas muito estressadas demonstraram altos níveis do hormônio cortisol, responsável pela quebra de proteínas, processo especialmente requisitado quando o corpo já não consegue obter energia por meio de carboidratos. Por isso é bastante comum algumas pessoas ficarem mal-humoradas ou irritadas perto do momento da refeição. Para evitar situações como essa, recomenda-se sempre levar uma fruta ou barrinha de cereais na bolsa.
suco de babosa é bom para emagrecer
A babosa é uma planta cheia de benefícios. Com propriedades anti-inflamatória, antioxidante, imunomoduladora e cicatrizante, ela é facilmente encontrada em produtos de saúde e beleza, como cremes e loções pós-sol.
O gel de sua folha é cheio de nutrientes como fibras, vitaminas, vitaminas C e E, zinco e cálcio.
A ingestão desse gel na forma de suco é muito benéfica à saúde e à dieta. A bebida ajuda no controle da pressão arterial e no emagrecimento e ainda ajuda a dormir melhor.
A nutricionista Regina Esteves Jordão, mestre pela PUC de Campinas, explica que o gel da babosa ajuda na perda de peso pois auxilia no trânsito intestinal e elimina toxinas do corpo. No entanto, ela faz uma ressalva.
- Assim como qualquer outra terapia, o suco pode ser utilizado como coadjuvante, sob orientação de um profissional.
A planta possui alguns minerais e substâncias que auxiliam no controle da temida hipertensão arterial (problema sofrido por boa parte dos brasileiros), tais como o potássio e o sódio.
Regina explica como isso acontece.
- A babosa estimula as funções renais, fazendo uma limpeza do organismo e auxiliando na hidratação.
- Ela ainda ajuda a proteger o estômago contra úlceras e gastrites. Seu poder anti-inflamatório e cicatrizante provoca produção de muco no estômago, funcionando como proteção da parede intestinal, completou a nutricionista.
A planta ainda é rica em triptofano, que contribui para melhorar a qualidade do sono e estimular o bom humor.
Pesquisas atuais verificam a possível aplicação da babosa como terapia preventiva no surgimento do câncer. Regina esclarece como a planta ajuda a reforçar o sistema imunológico.
- Ela possui polissacarídeos, entre eles os mais estudados são as “mananas-acetiladas”, que normalizam o metabolismo celular e têm a função de estimular e ativar as células de defesa. Além disso, como anti-inflamatória, aumentar a produção de bactérias intestinais benéficas.
Parecida com um cacto, a babosa exige muito cuidado na hora de ser consumida. Entre mais de 200 espécies, somente quatro tipos são seguros para o consumo humano. Por isso, tenha cuidado ao sair colhendo a planta do seu quintal.
A nutricionista dá quatro dicas sobre os cuidados que você deve ter com o gel da babosa:
1) Devido aos riscos, é prudente comprar o suco pronto de aloe vera
2) A olho nu, o gel deve ser incolor, com sabor levemente amargo e mais ou menos transparente. Não pode estar muito líquido e os pedacinhos da polpa têm de ser incolores. Uma coloração amarela ou castanha aponta a presença de um contaminante chamado aloína (substância tóxica encontrada na casca da babosa).
3) A embalagem não pode deixar passar calor ou luz. Como vidro ou plástico. A babosa perde as propriedades quando exposta ao calor e à luz.
4) Para obter um sabor mais agradável, misture com frutas, vitaminas, ou até mesmo com hortaliças.
Bebida também desintoxica o corpo, desincha e previne contra o câncer
O gel da babosa deve ser sem cor, com sabor levemente amargo, mais ou menos transparente e com pedacinhos da polpa incolores para poder ser tomado sem riscos
Plantas que emagrecem
Em meio a tantas promessas de enxugar as medidas, investigamos os fitoterápicos que recebem o sinal verde da ciência como auxiliares na perda de peso
Chás, extratos de ervas, suplementos naturais... Eles estão na boca do povo e, de tempos em tempos, ganham inclusive garotas-propaganda entre as celebridades que exibem suas curvas na televisão. A impressão é que nem as plantas escapam do ritmo cíclico da moda. Não à toa, quem quer — ou precisa — perder peso costuma se dividir quando uma nova espécie está em evidência: uns a recebem com desconfiança, outros a acolhem como a fórmula secreta para vencer a contenda contra a balança. A verdade é que dá para ficar facilmente perdido diante de inúmeras promessas, na maioria das vezes rejeitadas pelos médicos.
A ciência, porém, não pode desprezar o potencial de certas plantas para integrar uma das frentes de combate à epidemia de obesidade. Embora não sejam a panaceia em matéria de perda de peso, alguns fitoterápicos já passam por testes rigorosos e demonstram seus bons efeitos. Não substituem mudanças de hábito nem, em alguns casos, outros remédios, mas sua ajuda pode ser bem-vinda na hora de afinar o corpo.
Que o diga o popular chá verde. Já existiam indícios de sua capacidade de eliminar gordura e, agora, um estudo brasileiro comprova seus préstimos em seres humanos com quilos a mais. A bebida feita com a planta Camellia sinensis foi alvo de uma pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, no interior paulista. A educadora física Gabrielle Aparecida Cardoso recrutou mulheres com sobrepeso ou obesidade leve, todas entre 20 e 40 anos. Elas foram divididas em quatro grupos. O primeiro tomava o chá gelado (10 gramas do pó) de manhã e à tarde. O segundo ingeria um preparo falso, o placebo. O terceiro consumia a infusão geladinha dez minutos antes de fazer musculação. E o quarto tomava a bebida fajuta antes de malhar.
"Ao compararmos os dois primeiros grupos, notamos que apenas as participantes que tomaram o chá emagreceram", conta Gabrielle. "Já entre as mulheres que se exercitaram, observamos que ambos os grupos perderam peso. Mas a redução de gordura corporal foi três vezes maior entre as voluntárias que consumiam a bebida", relata. Os dados obtidos mostram que a planta ajuda a esvaziar os redutos gordurosos, diminuir a circunferência abdominal e ainda ganhar massa muscular, dando um gás para a prática de atividade física.
O poder do chá verde parece residir sobre substâncias chamadas catequinas. "Elas inibem uma enzima que atrapalha um mecanismo de queima de gordura e, ainda, elevam o gasto energético do corpo", explica Gabrielle. Aliás, de acordo com a pesquisa, ingerir a infusão em temperatura fria teria a vantagem de torrar mais calorias. "A bebida melhora a disposição, o que incentiva o indivíduo a se mexer e, assim, emagrecer", avalia a pesquisadora.
Outro fitoterápico visitou as bancadas de laboratório depois de começar a fazer sucesso na mídia. Trata-se da pholia negra, um extrato de plantas do gênero Ilex, do qual faz parte, por exemplo, a famosa erva-mate. Suas cápsulas foram submetidas ao crivo científico em um estudo com ratos coordenado pela bióloga Maria Martha Bernardi na Universidade de São Paulo. "Dividimos os animais com sobrepeso em três grupos: o primeiro só comeu uma ração convencional, o segundo ganhou também a pholia negra e o terceiro recebeu sibutramina, remédio usado para controlar o apetite", conta a especialista em farmacologia. Após um mês, os investigadores repararam que a perda de peso foi similar nos dois últimos grupos: os ratinhos se livraram, em média, de 10% da sua massa corporal.
"Diferentemente da sibutramina, que age no sistema nervoso central, a pholia negra desacelera a atividade do estômago, fazendo com que a comida fique mais tempo lá dentro", explica Maria Martha. Dessa forma, o fitoterápico conseguiria deixar a pessoa saciada por um período maior.
Enquanto aguardamos pesquisas que avaliem o desempenho do extrato em seres humanos, vale voltar os olhos para o Oriente, de onde vem a maioria das últimas fórmulas naturais antiobesidade que chegaram ao país. É o caso das cápsulas do óleo de cártamo, cultuado há anos em países asiáticos. O suplemento, extraído das sementes dessa planta, costuma surtir efeito após seis meses — ele deve ser ingerido antes das refeições. "Seus ácidos graxos essenciais aumentam a oferta de leptina, o hormônio da saciedade", explica a nutricionista Stefania Valente da Silva, do laboratório Herbarium, um dos fabricantes do produto.
O óleo de cártamo tem ainda outro mecanismo de ação: ele ativa o tecido adiposo marrom, reserva que, de maneira diversa da famigerada gordura branca, eleva a temperatura corpórea e faz queimar calorias. "Só que o organismo gasta a energia estocada na gordura branca", diz Stefania. Da Ásia vem outro reforço pró-saciedade. O laboratório Galena trouxe para o Brasil um suplemento à base de pinho coreano, disponível na forma de sachês em farmáciasde manipulação. O óleo da planta tem uma substância que estimula a liberação de hormônios que dão sensação de barriga cheia. Quer mais? Destaque recente, a indiana Mucuna pruriens ainda está sob investigação, mas parece atuar em uma via alternativa. "Trabalhos mostram que ela eleva os níveis de um neurotransmissor ligado ao prazer, o que ajudaria a diminuir a compulsão alimentar", diz a nutricionista Andréia Naves, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, em São Paulo.
Apesar de tantas opções e expectativas, Há especialistas que continuam vendo as plantas com reservas. "Ainda faltam estudos em larga escala e dados de eficácia e segurança", diz o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Do outro lado, pesquisadores querem explorar ainda mais o potencial da flora brasileira. "Estamos testando mais de 2 mil plantas amazônicas e é provável que algumas delas tenham efeito contra o excesso de peso", conta Martha, que hoje atua na Universidade Paulista. Se a natureza oferece ajuda — e a ciência aprova —, não custa aceitar.
Consulte o especialista
Um recado a todos que desejam emagrecer com o auxílio de um fitoterápico: nunca saia por aí ingerindo um produto sem a indicação e a orientação de um médico ou de um nutricionista. Lembre-se de que, em dosagens equivocadas ou misturados a remédios, os compostos das plantas podem expor o organismo a uma série de riscos, inclusive fatais. Outro aviso: jamais substitua um medicamento por uma erva com a pretensão de obter o mesmo efeito. Também não vá atrás dos conselhos dados por amigos: o que ajudou no caso deles pode ser mal tolerado pelo seu corpo. E, sempre que for ao médico, não esconda dele que faz uso de um produto à base de plantas.
Efeito sobre a ansiedade
Algumas plantas apresentam propriedades calmantes, caso da melissa e da passiflora, e, assim, em tese, poderiam ajudar algumas pessoas a suprimir aquela vontade louca de comer para aplacar os ânimos. Contudo, faltam estudos que legitimem sua eficiência no controle do apetite e do peso.
Atenção à procedência
Existem diversas versões e marcas de fitoterápicos disponíveis no mercado, a maioria com venda livre. Por isso, fique de olho nos rótulos e dê preferência a produtos fabricados por laboratórios e com selo de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Plantas
Nome popular: Chá verde
Nome científico: Camellia sinensis
Origem: Índia e China
Partes utilizadas: Folhas
Formas de consumo: em infusão, por meio de sachês, bebidas prontas e cápsulas
Nome popular: Pholia negra
Nome científico: Ilex paraguariensis(e outras)
Origem: Diversas regiões, entre elas América do Sul
Partes utilizadas: Folhas
Formas de consumo: Cápsulas do extrato
Nome popular: Pinho Coreano
Nome científico: Pinus koraiensis
Origem: Coreia
Partes utilizadas: Óleo da castanha ou pinha
Formas de consumo: Sachês, disponíveisem farmácias de manipulação, e cápsulas
Nome popular: Mucuna
Nome científico: Mucuna pruriens
Origem: Índia, África e Caribe
Partes utilizadas: Sementes e frutos
Formas de consumo: Cápsulas