Dicas dos médicos - Evite compartilhar roupas íntimas e toalhas, pois o HPV também pode ser transmitido por roupas e superfícies contaminadas - Dois dias antes do papanicolau, não tenha relações sexuais, nem com camisinha, evite duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais - Não faça o exame menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado. A mulher tem direito a um acompanhante - Use sempre camisinha, que ajuda a proteger contra o HPV, mas não totalmente, já que o vírus pode se esconder na base do pênis ou em locais não isolados pelo preservativo - Não fume. O tabagismo eleva o risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero Forçar criança a “limpar o prato” pode colaborar para descontrole alimentar no futuro Aviso aos pais: forçar seu filho a comer tudo ou “limpar o prato” pode interferir no desenvolvimento do auto-controle alimentar. Em outras palavras, as crianças, quando longe da presença dos pais, passam a pedir mais comida – uma porção maior – mesmo sem fome. O alerta é de um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Cornell, nos EUA. De acordo com a pesquisa, feita com 63 mães de crianças em idade pré-escolar, os filhos de mães mais controladores foram mais propensos a pedir porções maiores de comida na escola do que as outras crianças. Os resultados foram publicados no periódico Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine. “Quando as crianças têm pouco controle sobre o que comem ou não comem, elas podem reagir comendo em excesso quando estão longe de casa”, diz Collin Payne, coautor do estudo. “Crianças em idade pré-escolar são mais vulneráveis e estão formando hábitos alimentares que irão acompanhá-los durante toda a sua vida”, diz Brian Wansink, principal autor do estudo e autor do livro Mindless Eating: Why We Eat More Than We Think (Comendo irracionalmente: Por que comemos mais do que queremos, na tradução livre). Para evitar este descontrole alimentar futuro, Wansink recomenda aos pais que ofereçam porções moderadas de uma variedade de alimentos, incentivando a criança a pelo menos tentar provar todos os alimentos e deixá-los decidir a quantidade de comida que querem no prato. - Sete maneiras de evitar a transpiração excessiva alimentação, a composição corporal e a roupa têm influência direta sobre o suor É normal transpirar demais? Quem é gordinho sua mais? Todo mundo percebe quando o seu desodorante venceu? É preciso usar um bom desodorante e fazer a higienização das axilas para afastar o mau cheiro e regular o suor, mas não é só isso. O tipo de roupa, a alimentação e a depilação também interferem no seu bem-estar. É por isso que muita gente tem tantas dúvidas sobre o assunto. Fomos conversar com especialistas para esclarecer as principais dúvidas sobre transpiração. Veja logo abaixo. Talco substitui o desodorante num momento de emergência? Sim, mas depende da sudorese. "O talco pode ajudar a disfarçar o mau cheiro, que é provocado pelas bactérias presentes nas glândulas sudoríparas que metabolizam o suor", explica a dermatologista Paula Cabral, da clínica Hagla, do Rio de Janeiro. A transpiração em si não tem odor. Mas só um desodorante com função antitranspirante é capaz de controlá-la. Mas cuidado: o uso de talco, soluções caseiras e perfumes nas axilas não são aconselháveis pelos médicos, porque podem comprometer a transpiração ou irritar a pele. Algumas comidas podem piorar o cheiro do suor? Sim, alguns alimentos também influenciam no mau cheiro. Mas é um efeito transitório: dura o tempo necessário para a metabolização e eliminação das substâncias responsáveis pelo odor. "Os alimentos que mais causam esse efeito são os que contêm enxofre, como o alho e a cebola", afirma a nutricionista Marília Ninot. O consumo excessivo de proteínas aumenta a produção de amônia, dando ao suor um cheiro mais intenso. Além disso, dietas com grande restrição de carboidratos também podem modificar os odores corporais. O metabolismo acelerado de gorduras produz substâncias chamadas corpos cetônicos, causadoras de um odor característico. "Esse processo também pode alterar o odor corporal de diabéticos", completa a especialista. Dá para sentir o mau cheiro de longe quando o desodorante venceu? Em geral, sim. O odor varia de pessoa para pessoa. A dica é: se você está sentido o cheiro desagradável, então seu vizinho também está. Mas, muitas vezes, acostumamos com o nosso cheiro, então a segunda dica para evitar esta saia justa é reaplicar o desodorante ao longo do dia, principalmente se o trabalho for extenuante e a temperatura for elevada. Transpiro demais. E agora? A transpiração é um processo natural do organismo, que tem o objetivo de regular a temperatura corporal. "A intensidade do suor varia de pessoa para pessoa e depende de vários fatores, entre eles sexo, dieta alimentar, estado de hidratação corporal, idade e número de glândulas sudoríparas em atividade. Além disso, obesidade, distúrbios psiquiátricos, hipertireoidismo, menopausa e situações estressantes, como entrevistas e testes, interferem no volume de sudorese. Já o excesso de transpiração, chamado hiperidrose, causa constrangimento e pede tratamento médico", explica o endocrinologista Cyro Guimarães Junior, professor da Faculdade de Medicina da USP. Em alguns casos, o suor é excessivo nos momentos de ansiedade e estresse, mesmo quando a temperatura é bem baixa. Na hiperidrose, a sudorese se concentra mais nas mãos, axilas e pés. Para controlar o suor, é possível fazer uma cirurgia ou experimentar aplicações regulares de toxina botulínica nas áreas afetadas. Quem está acima do peso sua mais? Este pode ser um dos motivos. Quando o indivíduo tem sobrepeso ou é obeso, a transpiração será mais acentuada, pois a gordura é um isolante térmico. Mas a intensidade do suor depende de vários fatores, entre eles causas hormonais, dieta alimentar e pode ser até uma doença, a hiperidrose. A primeira medida é buscar um médico, que pode ser um endocrinologista. Quem sofre com o excesso de peso, precisa se preocupar com as assaduras. Segundo o endocrinologista Cyro Guimarães Junior, ao suarem mais sem fazer qualquer esforço físico, os obesos podem sofrer com as assaduras nas dobrinhas do corpo: debaixo do peito, nas axilas e, por atrito, as coxas são as regiões mais suscetíveis ao problema. Essas lesões, que ficam sempre úmidas, ainda podem ser um foco para a proliferação de bactérias ou fungos e dar origem ao odor e até à infecções. Para que isso não aconteça é preciso manter a pele sempre seca, tomar banho com sabonetes bactericidas, usar desodorantes que ajudam no controle da transpiração e, se aparecer áreas mais vermelhas que apresentam ardência, passar uma pomada à base de óxido de zinco para proteger o local. Como evitar manchas de suor nas roupas ao longo do dia? Além de usar um bom desodorante antitranspirante que regule a quantidade de suor, dê muito mais atenção a escolha das peças de roupas. Prefira peças de algodão, ou seja, feitas de fibras naturais. Os tecidos sintéticos, como o elastano e a elanca, não deixam a pele respirar, retêm o suor e dão mais chance para as bactérias entrarem em ação. Durante o dia, privilegie roupas de cores claras e que não apertem as axilas. Evite também tecidos grossos ou pesados, pois eles impedem a transpiração eficaz. Não repita roupas usadas de maneira nenhuma e evite usar roupas de outras pessoas. Os pêlos ajudam a reduzir o suor? Não. Mas manter as axilas depiladas é uma medida importante para prolongar o efeito do desodorante. A pele lisinha ajuda a evaporar o suor e a diminuir o odor causado pelas bactérias, cuja proliferação é favorecida pela umidade retida nos pêlos. Pare de fumar em 2012! efinitivamente parar de fumar não é uma tarefa fácil. E a explicação disso é bem simples: por incrível que pareça, não existe droga que vicia tanto (e tão rápido) quanto a nicotina, uma das mais de 4.700 substâncias tóxicas que compõem um único cigarro. E da mesma forma que milhões de pessoas foram estimuladas um dia a fumar, para que fizessem parte de um "lindo e charmoso" mundo prometido por propagandas cinematográficas da indústria do tabaco, hoje a história é diferente – cigarro é sinônimo de câncer, doenças, restrições e já não agrada mais a ninguém. E muitos já perceberam isso. Se há 20 anos o país chegou a ter 33% de toda a sua população com mais de 18 anos na classe dos fumantes, hoje este número foi reduzido a 18% da população brasileira – uma redução bastante significativa. Se você quer ajudar esta conta a se tornar ainda mais expressiva e ainda não conseguiu, provavelmente quem precisa de ajuda é você. Muitos recorrem a produtos que prometem ajudar a parar. Algum funciona de fato ou só são mais uma promessa de publicitário? "Os únicos métodos realmente efetivos e comprovados cientificamente, que ajudam mesmo o fumante a não sentir tanta necessidade do cigarro são o adesivo, a pastilha e a goma de mascar. Estes produtos não levam a dependência se bem utilizados, seguindo a instruções médicas", explica o pneumologista Ricardo Meirelles da Divisão de Controle do Tabagismo do INCA – Instituto Nacional de Câncer. Ele aponta que estes produtos são capazes apenas por atuarem na diminuição da síndrome de abstinência. "Trata-se de uma terapia de reposição na nicotina, para fazer com que este fumante não sofra tanto a falta da substância em seu cérebro", aponta Ricardo. Remédios não-nicotínicos, tais como Champix, Zyban e Bupropiona, apesar de terem efeitos colaterais desagradáveis, também fazem parte de alguns dos métodos de tratamento. Porém, apesar de todos esses famosos métodos realmente ajudarem, um grande problema é o fato destes "remédios" serem vendidos sem receita, pois estimula um tratamento errôneo por parte de muitos fumantes Cuide dos pés regularmente São os pés que nos carregam o dia inteiro – e eles terão percorrido, em média, no fim da vida, uma distância de três voltas na Terra. Por isso, eles merecem uma recompensa: banhos, esfoliações e loções preservam a saúde dos pés e lhes proporcionam um bom aspecto. 1 - Prepare uma loção para os pés: ferva 250 ml de leite com um punhado de folhas de hortelã-pimenta e duas colheres de sopa de folhas de alecrim. Deixe ferver durante 15 minutos e espere esfriar. Coe a mistura, acrescente três gotas de óleo de hortelã-pimenta e armazene em um frasco que possa ser bem vedado. Esfregue os pés com a loção pela manhã e à noite. Se guardada na geladeira, tem validade de até quatro semanas. 2 - Uma esfoliação semanal dos pés remove células mortas e deixa a pele macia e lisa. Uma esfoliação rápida pode ser preparada com uma colher de sopa de óleo de amêndoas, uma colher de chá de sal marinho e três gotas de óleo de eucalipto. Misture os ingredientes e aplique a mistura nos pés durante alguns minutos, massageando-os. Em seguida, enxágue bem. É ideal fazer a esfoliação antes de cuidar dos pés, mas ela também pode ser feita em outras ocasiões. 3 - Para evitar calos doloridos, deve-se removê-los delicadamente com certa frequência, de preferência logo após o banho. Uma pomada emoliente é um produto eficiente. Após esfregar delicadamente os calos, passe azeite de oliva nos pés, a fim de manter a pele macia. Jamais corte os calos, pois isso pode desencadear infecções perigosas. Atividade física pode proteger a saúde dos olhos também Atividades físicas podem, além de todos os benefícios já conhecidos até então, ajudar a diminuir o risco do desenvolvimento do glaucoma. Exercícios físicos de alta intensidade podem impactar positivamente na pressão ocular, um indicativo da condição. É essa a conclusão de um artigo que examinou mais de 5 mil homens e mulheres com idades entre 48 e 90 anos entre 1993 e 1997 e novamente entre 2006 e 2010. Os participantes foram acompanhados para nível de atividade físico e lazer e foi medida a pressão dos olhos (mais especificamente a baixa pressão de perfusão ocular ou PPO), o que resultou em uma série histórica de ambos os itens. Os resultados foram publicados no periódico Ophthalmology & Visual Science. De acordo com os pesquisadores, um nível de atividade moderado durante os mais de 15 anos de acompanhamento resultou em uma redução de 25% do risco de pressão baixa ocular, o que poderia levar ao glaucoma. “Parece-nos que a pressão de perfusão ocular pode se alterar dependendo do nível de atividades físicas aeróbias”, diz Paul Foster, pesquisador da Universidade College London, no Reino Unido. “Nós não podemos apontar o mecanismo específico, mas há uma clara associação entre um estilo de vida sedentário e fatores que aumentam o risco para glaucoma.” “Antes, o único fator de risco modificável para o glaucoma era a pressão intraocular, alterada através de medicação ou cirurgias”, diz o pesquisador. “Agora, acreditamos que um estilo de vida ativo pode diminuir os riscos para a condição”, finaliza. Quinze minutos de exercício por dia podem prolongar a vida em três anos A pesquisa, liderada por Chi-Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan, e Jackson Pui Man Wai, da Universidade Nacional do Esporte de Taiwan, contou com mais de 400 mil participantes. Eles foram acompanhados durante uma média de oito anos, entre 1996 e 2008. O objetivo foi averiguar se a duração dos exercícios menor que os 150 minutos semanais recomendados ainda poderia ser benéfica para a saúde. Eles dividiram os participantes em cinco categorias, conforme o nível de exercícios praticados: inativos ou com atividades baixa, média, alta ou muito alta. Comparados aos sedentários, aqueles do grupo de baixa atividade – que se exercitavam 92 minutos por semana (15 minutos diários) – apresentaram um risco de mortalidade 14% menor e menos chances de morrer em decorrência de câncer (10%), além de elevar a expectativa de vida em média três anos. “Os achados podem estimular as pessoas a se exercitarem o quanto puderem e não ficarem frustradas por não conseguir atingir a média de 30 minutos diários”, conclui Chi-Pang. -
SAÚDE EM GERAL
Mitos e verdades sobre doenças pulmonares
Milhões de pessoas sofrem de doenças pulmonares crônicas, mas não sabem ao certo a diferença entre elas
As doenças pulmonares crônicas oferecem riscos aos pacientes e apresentam como principais sintomas tosse, chiado no peito, indisposição, falta de ar e limitação gradual aos exercícios. Elas são responsáveis por quatro milhões de mortes todos os anos no mundo.
Pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde) revela que 300 milhões de pessoas, entre crianças e idosos, sofrem de asma e 210 milhões de Dpoc (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Esta última foi apontada como a 6ª causa de mortalidade no mundo e a 5ª no Brasil. Estima-se que até 2030 essa doença seja a quarta causa de mortes.
A progressão destas doenças crônicas está diretamente relacionada à dificuldade de diagnóstico preciso e precoce, que define o tratamento mais efetivo para cada tipo de enfermidade. Ainda há muitos equívocos e dúvidas sobre a asma, bronquite e a Dpoc. As três doenças tem sintomas, causas e riscos parecidos. Por isso, é importante destacar a definição de cada uma delas, seus sintomas e tratamentos disponíveis atualmente.
Asma
É a inflamação das vias aéreas desencadeada por alguma alergia. Ela determina o estreitamento das vias, causando dificuldade respiratória. O paciente apresenta tosse seca, chiado no peito, respiração rápida, falta de ar, cansaço e sensação de aperto ou dor no peito. O tratamento é feito para reduzir a inflamação e exposição aos fatores desencadeantes. O tratamento pode ser aliado a broncodilatadores.
Traquebronquite
É a inflamação nos brônquios causada por infecção ou alergia. Os sintomas mais comuns são a tosse barulhenta com catarro, respiração difícil e chiado no peito - assim como na asma - e febre. Alguns médicos recomendam antibióticos, anti-inflamatórios e medicamentos para reduzir a tosse e febre.
Dpoc – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Ocorre quando há a redução na capacidade respiratória provocada pela inalação de fumaça. A bronquite cônica e o efisema são duas formas de Dpoc. O paciente pode ter crises que povocam a internação e até a morte. Os principais sintomas são falta de ar – assim como na asma e traqueobronquite - , limitação às atividades físicas, catarro, tosse e inchaço dos pés e pernas. O tratamento é feito, inicialmente, com a interrupção do tabagismo e alívio dos sintomas com broncodilatadores.
HPV pode causar verrugas genitais e câncer de colo do útero ou de pênis
Saiba como é a prevenção, o contágio e o tratamento dessa DST.
Até 80% da população sexualmente ativa já entrou em contato com o vírus.
O vírus do papiloma humano (HPV) está diretamente ligado ao câncer de colo do útero, a segunda maior causa de morte de mulheres por tumor no mundo, atrás apenas do de mama. Os principais sintomas da doença são sangramentos e dor nas relações sexuais.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), sem considerar os tumores da pele não-melanoma, o câncer do colo do útero é o mais incidente na região Norte (24 por 100 mil mulheres). Nas regiões Centro-Oeste (28 por 100 mil) e Nordeste (18 por 100 mil), ocupa a segunda posição. No Sudeste (15 por 100 mil), o terceiro, e no Sul (14 por 100 mil), o quarto lugar. Enquanto o Amazonas tinha uma taxa de mortalidade de 16,7 casos por 100 mil mulheres em 2008, em São Paulo a ocorrência era de 3,13.
Os homens também são atingidos pelo HPV: até 40% dos casos de câncer de pênis são causados por esse vírus, cujo contato alcança 80% da população sexualmente ativa.
Segundo o ginecologista José Bento e o infectologista Caio Rosenthal, toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve fazer o exame preventivo ginecológico, especialmente as na faixa etária entre 25 e 64 anos, segundo recomendação do Inca. O papanicolau não dói, principalmente quando a mulher está relaxada.
Após o exame, a paciente deve retornar ao local (ambulatório, posto ou centro de saúde) na data marcada para saber o resultado e receber instruções. Tão importante quanto fazer o teste é buscar o resultado e apresentá-lo ao médico.
Em alguns casos, o HPV pode causar verrugas na parte genital, tanto nos homens quanto nas mulheres. Outros sintomas nos homens são manchas ou coloração diferente na glande, mas o vírus também pode não dar nenhum sinal. O homem deve investigar a suspeita de contaminação com um urologista.
Na mulher, há três formas de manifestação do HPV: clínica, que são as verrugas; subclínica, que são as lesões no colo do útero pré-cancerígenas e que só o papanicolau detecta; e a forma latente, quando o vírus fica escondido, sem provocar sintomas.
A maioria das infecções é transitória e combatida espontaneamente pelo sistema imunológico, principalmente entre as mulheres mais jovens (abaixo dos 30 anos). Em 80% dos casos, o organismo destrói o vírus em cinco anos.
Em outros pacientes, o HPV não é combatido e, quando reaparece, pode alterar as células da pele, que começam a nascer deformadas. Mas isso não é percebido imediatamente, porque fica numa camada profunda. À medida que a pele superficial é substituída, as camadas de baixo chegam à tona e a lesão se torna aparente.
Entre os 200 tipos de HPV, existem 13 reconhecidos como causadores de câncer pela Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC). Desses, os mais comuns são o HPV 16 e o HPV 18.
As vacinas disponíveis hoje no mundo não garantem imunidade contra todos os tipos do vírus. Estão registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) as vacinas quadrivalente (HPV 6,11,16 e 18) e bivalente (HPV 16 e 18) contra o câncer do colo do útero, indicadas para mulheres com idade entre 9 e 26 anos.
A vacinação custa cerca de R$ 900 as três doses. Segundo o Inca, a dose contra o HPV é uma promissora ferramenta para o combate ao câncer, mas ainda é uma prática distante da realidade dos países de baixa e média renda, por causa do alto custo.
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