quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Homem mostra como ficou dedão do pé implantado na mão

Britânico cortou a mão e perdeu o polegar enquanto serrava madeira
O britânico James Byrne, de 29 anos, perdeu o polegar da mão esquerda enquanto serrava madeira em dezembro do ano passado. Depois de uma tentativa fracassada de reimplantar o dedo, cirurgiões plásticos do Hospital Frenchay, em Bristol, transplantaram o dedão do pé esquerdo de Byrne para sua mão.
Segundo o cirurgião Umraz Khan, a perda do dedo do pé não é um problema tão grande como perder um polegar, então o ganho é maior que a perda. A cirurgia foi feita em setembro, quando foi divulgada a primeira foto de Byrne após a recuperação, ainda com a mão enfaixada.

Marcelinho Paraíba deixa presídio em Campina Grande

Jogador foi indiciado por estupro depois de festa em seu sítio. Juiz Paulo Sandro de Lacerda determinou soltura do atleta
Por volta das 17h15 (horário local) desta quarta-feira (30), o jogador Marcelinho Paraíba deixou o Presídio do Serrotão, em Campina Grande, após decisão do juiz Paulo Sandro de Lacerda, da 5ª Vara Criminal de Campina Grande. O jogador Marcelo dos Santos, de 36 anos, foi preso na madrugada desta quarta-feira (30) e indiciado por estupro, suspeito de tentar beijar à força e agredir uma mulher.
Marcelinho Paraíba saiu do presídio em um carro e não deu declarações. O jogador havia sido transferido para o Serrotão no começo da tarde, depois de passar a manhã na Central de Polícia de Campina Grande prestando depoimento. Antes de chegar ao presídio, ele ficou detido na carceragem da Polícia Civil.
O advogado Afonso Vilar falou com a imprensa em nome do jogador. Segundo ele, o juiz considerou em sua decisão que Marcelinho Paraíba não apresentava perigo à sociedade, por isso concedeu o alvará de soltura. "Apesar do estupro ser um crime hediondo, o juiz considerou que não havia provas suficientes e por isso optou por libertá-lo", comentou o advogado.
A Polícia Civil tem um prazo de 15 dias para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público da Paraíba, que decidirá se denuncia o jogador à Justiça. Enquanto isso, ele responde em liberdade.
Entenda o caso
De acordo com o delegado Fernando Zoccola, caso condenado, o jogador pode passar de 6 a 10 anos preso. Ele considerou que, mesmo sem ter chegado ao ato sexual, devido às mudanças no Código Penal Brasileiro a tentativa de ter uma relação com a mulher pode ser interpretada como estupro.
Segundo Zoccola, a suposta vítima afirmou em depoimento que o crime aconteceu de madrugada em uma festa no sítio do jogador em sua cidade natal, Campina Grande, para comemorar a ascenção do time à Série A do Campeonato Brasileiro.
Segundo ela, Marcelinho forçou um beijo e a agrediu, puxando seus cabelos. A mulher apresentava cortes na boca e foi levada para a Unidade de Medicina Legal (UML) para ser submetida a um exame de corpo de delito.
Em sua única declaração, Marcelinho disse ser inocente e informou que só falaria em juízo. O advogado Afonso Vilar negou as acusações. "Em 20 anos, nunca vi ninguém ser preso por causa de um beijo", disse.
Além de Marcelinho Paraíba, outros três amigos foram detidos durante o tumulto. Eles foram indiciados por resistência à prisão e desacato a policiais militares e poderão ser soltos mediante o pagamento de fianças de R$ 1 mil para cada.
Conforme Fernando Zoccola, outra questão que vai ser apurada é a informação de que o irmão da vítima, um delegado de Polícia Civil, teria disparado tiros no momento da prisão. O suspeito nega, mas sua arma será levada para perícia em busca de resíduos de pólvora.
Marcelinho Paraíba atualmente joga no Sport, do Recife, e foi um dos destaques no retorno do time à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O último jogo da campanha ocorreu no sábado (26).

Bombeira que resgatou bebê de vaso sanitário diz que sensação foi 'única'

Elydja Fonseca segurou o bebê durante todo o resgate, em Mato Grosso. Bebê nasceu com nove meses, pesando 2,780 quilos.
A bombeira Elydja Fernanda Mundim da Fonseca se emociona ao lembrar-se do resgate do bebê que nasceu em um vaso sanitário em Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá, nesta terça-feira (29). Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, uma jovem de 22 anos alegou que não sabia da gestação e, após sentir fortes dores abdominais, teve parto normal no banheiro de uma residência, no bairro Jardim Primaveras.
A jovem estava com nove meses e deu à luz um menino, que pesa 2,7 quilos, segundo informações da assessoria da Secretaria Municipal de Saúde. Elydja foi um dos soldados acionados para atender a ocorrência e realizar o resgate da mãe e do recém-nascido. Foi ela quem cuidou do bebê enquanto a mãe era atendida pela equipe de resgate e carregou a criança no colo até o Pronto-Atendimento Municipal. “Eu a levei no colo. Foi uma sensação única. Não sei se é porque eu já sou mãe, mas é uma sensação de maternidade”, a bombeira que é mãe de uma menina de quatro anos.
O Hospital Santo Antônio, para onde mãe e filho foram encaminhados, também informou que os dois estão internados e passam bem. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando o resgate chegou à residência, outras pessoas que estavam casa, no momento do parto, retiraram o recém-nascido do vaso sanitário. Elydja Fernanda disse ainda que o parto foi concluído pela mãe ainda dentro do banheiro e não contou com a ajuda de outras pessoas.
“A criança foi retirada do vaso sanitário com a placenta e o cordão umbilical. O parto foi completo. Então, antes de levar o bebê ao hospital, realizamos o procedimento de laço no cordão umbilical, para não haver riscos para o bebê, e colocamos oxigênio nele até chegar ao pronto-atendimento”, recordou emocionada.
A bombeira disse ainda que o resgate da criança foi marcante, já que é a primeira vez que participa deste tipo de resgate. “Tivemos que colocar o oxigênio no narizinho dele, por mais que ele estivesse bem. Nós estamos acostumados a atender tragédias, mortes. É uma vida”, finalizou.

Detentos custam três vezes mais que um aluno universitário

O governo brasileiro gasta três vezes mais com um detento do que com um estudante universitário. O país tem mais de 500 mil presos, cada um dos que estão presos em presídios estaduais custa aos bolsos públicos R$ 21 mil, nos presídios federais o valor chega a R$ 40 mil. Em contrapartida, a quantia gasta com os estudantes do ensino médio é de R$ 15 mil cada um.
O juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça, Luciano Losekann, diz que não há como saber para onde vai esse dinheiro, já que as condições da população carcerária não condizem com o investimento.
- A gente não sabe para onde vai [o dinheiro] não existe tratamento penal, não existem agentes penitenciários suficientes.
Nos presídios estaduais, onde está a maioria dos presos do país o valor gasto com cada detento é de R$ 21 mil, quase dez vezes mais do que o investido por aluno de ensino médio ( R$ 2.300). O Plano Nacional de Educação que está em tramitação na Câmara dos Deputados quer melhorar a distribuição de dinheiro e aumentar os investimentos na educação.
A proposta do governo é elevar o investimento na área de 5% para 7% do PIB ( Produto Interno Bruto). Os movimentos sociais que analisam e lutam por uma educação melhor defendem um aumento de 5% para 10%. O PNE deve ser aprovado no ano que vem e vai definir as metas a serem cumpridas na área entre 2012 e 2022.

Jogador Marcelinho Paraíba é detido em Campina Grande durante festa, segundo PM

Segundo a PM, jovem fez denúncia de tentativa de estupro dentro de sítio do atleta
O jogador de futebol do Sport Club do Recife foi detido na madrugada desta quarta-feira (30), no bairro Nova Brasília, em Campina Grande, na Paraíba, durante uma festa que era realizada dentro de seu próprio sítio, segundo informou o Copom (Centro da Polícia Militar) da cidade. Além do atleta, três de seus amigos também foram detidos, mas por desacato à autoridade.
egundo a polícia, Marcelinho foi detidos após uma denúncia de uma jovem que diz ter sofrido tentativa de estupro dentro do local. Dez viaturas cercaram o imóvel, e durante a abordagem dos agentes, houve resistência de alguns dos homens participantes da festa.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fernando Zocola, a vítima alegou que Marcelinho deu um beijo que cortou e machucou a boca dela.
O advogado do atleta, Afonso Vilar, afirmou que entrará com pedido de habeas corpus para retirar seu cliente da prisão. Já os três amigos do jogador deverão ser liberados ainda nesta quarta-feira, depois do pagamento de R$ 1.000 de fiança.

Mais mulheres têm filho após os 30 anos, revela IBGE

Maior crescimento se dá na faixa etária entre 30 e 34 anos: de 14,4% para 17,6%
O número de brasileiras que decide ter filho depois dos 30 anos teve aumento significativo entre 2005 e 2010, passando de 14,9% para 17,6%, o que representa uma mudança no padrão de fecundidade no país. Por outro lado, menos adolescentes viraram mães nos últimos dez anos. É o que revelam os dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, apresentados nesta quarta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com o instituto, essa mudança se deve ao estreitamento da pirâmide etária nos grupos de mulheres mais jovens,a o declínio das taxas de fecundidade em todos os segmentos etários e ao adiamento da maternidade, em especial no caso de mulheres com maior escolaridade. Isso é mais acentuado nos Estados do Sudeste e Sul.
O grupo de 20 a 24 anos ainda concentra o maior percentual, mas houve queda de 30,8%, observado em 2000, para 27,5%, em 2010. Os grupos etários além de 25 anos de idade apresentaram aumento no período de dez anos, com maior crescimento na faixa de 30 a 34 anos, de dois pontos percentuais (de 14,4% para 17,6%).
Registro de nascimento
O registro de recém-nascidos no Brasil que acontece após um ano de idade caiu significativamente nos últimos dez anos.
O número representa queda acentuada, se considerado o patamar de 1999, quando o índice de crianças que não eram registradas em cartório era de 20,7%. No ano passado, esse índice era de 8,2%.

Número de divórcios no Brasil é o maior desde 1984, diz IBGE

O fim da exigência de prazos para dissolução dos casamentos fez com que a taxa geral de divórcios atingisse, em 2010, o seu maior patamar desde 1984, quando foi iniciada a série histórica das Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa geral de divórcio no país atingiu seu maior valor, de 1,8 por mil habitantes no ano de 2010 entre pessoas de 20 anos ou mais, segundo o instituto. Em 2007, a possibilidade do divórcio por via administrativa também impulsionou o crescimento da taxa, avaliou o instituto.
Segundo o IBGE, foram registrados no ano passado 243.224 divórcios, por meio de processos judiciais ou escrituras públicas e as separações totalizaram 67.623 processos ou escrituras.
Uma mudança constitucional, em vigor desde julho do ano passado, permitiu acelerar os pedidos de divórcio no país. Assim, a taxa geral de separação apresentou queda significativa, chegando a 0,5 (uma separação para cada 500 pessoas), o menor índice desde o início da série.
Até então, para se divorciar o casal precisava ter pelo menos um ano de separação judicial – decretada por um juiz – ou dois anos na separação de fato, em que marido e mulher já vivem separados, mas são considerados casados perante a Justiça. Com a nova regra, é possível requerer a dissolução do casamento a qualquer tempo, assim que o casal decidir, seja o divórcio de natureza consensual ou litigiosa.
Segundo o IBGE, a análise da série mostra que a taxa geral de divórcio sempre subiu quando ocorreram alterações na legislação sobre o tema. “A elevação da taxa geral de divórcio mostra, para além da questão legal, a consolidação da aceitação do divórcio pela sociedade brasileira”, destaca o estudo. Em 2010, a idade média de quem se divorciou foi de 43 anos, entre os homens, e de 39 anos, entre as mulheres. Em 2000, a idade média dos homens e mulheres que se divorciaram era, respectivamente, 41 e 38 anos.
Aumentam divórcios entre casais sem filhos
O estudo do IBGE mostra um crescimento nas dissoluções de casais que não tinham filhos, passando de 26,1% do total, em 2000, para 40,3%, em 2010. Esta tendência foi observada também entre os casais que tinham somente filhos maiores de idade. Neste caso, a evolução foi de 13,3% para 22,3%, nos respectivos anos.
Já a participação dos divórcios cujos casais tinham somente filhos menores caiu em 10 anos de 52,1% para 31,6%.
Quanto à natureza dos divórcios, 75,2% foram consensuais, em 2010, segundo o IBGE.
Dentre os não consensuais, 52,2% foram requeridos por mulheres. No caso das separações, 71% delas foram consensuais em 2010. Entre aquelas que foram judiciais não consensuais, 70,5% foram requeridas pela mulher.
Segundo a pesquisa, 40,9% dos divórcios registrados no ano passado foram de casamentos que duraram no máximo 10 anos. Em 2000, os divórcios de uniões com até 10 anos representaram 33,3% do total.
O levantamento mostra que houve uniformidade na distribuição dos divórcios por anos de duração do casamento. Os menores percentuais observados até o primeiro ano da união e os posteriores a 28 anos. Os maiores percentuais de divórcios se concentraram na faixa de 2 a 5 anos de casamento.
Cresce percentual de guarda compartilhada
As mulheres ainda detêm a hegemonia na responsabilidade pela guarda dos filhos menores (87,3%), mas houve um crescimento do compartilhamento da guarda dos filhos menores entre os cônjuges, que passou de 2,7% em 2000 para 5,5% em 2010. No país, apenas 5,6% dos filhos menores ficaram sob a guarda dos homens no ano passado.
De acordo com o IBGE, Salvador é a capital que registrou no ano passado a maior proporção de filhos sob guarda compartilhada. Na capital da Bahia, 46,54% dos filhos menores de casais que se divorciaram em 2010 (1.196 pessoas) ficaram sob responsabilidade de ambos os cônjuges, a maior proporção entre as capitais.
Entre os estados, Bahia se destacou com 17,27% dos filhos menores cuja guarda foi compartilhada entre os dois pais. Amazonas (2,2%) e Rio de Janeiro (3,03%) registraram os menores percentuais.
A pesquisa mostra ainda que houve queda das percentagens de divórcios cujo regime de bens do casamento foi o de comunhão universal, passando de 29,9%, em 2000, para 13,9%,em 2010.
O percentual de divórcios de casamentos com regime de comunhão parcial de bens subiu, em 10 anos, de 66,1% para 81,7%. Os divórcios dos casamentos com regime de separação de bens, por sua vez, se elevaram, de 3,7%, em 2000, para 4,1%, em 2010.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cabecear bola de futebol pode afetar memória e coordenação, diz estudo

Pesquisa que faz o alerta ainda é preliminar, ressalta médico. Mapeamento do cérebro mostra sinais semelhantes aos da concussão.
O cabeceio é um movimento natural para qualquer jogador de futebol. Ele é treinado para isso e, se não estiver bem marcado, consegue jogar a bola onde bem entender. Porém, mesmo com toda a prática, o impacto é forte e pode deixar sua marca no corpo.
ma pesquisa apresentada nesta terça-feira (29) no encontro anual da Sociedade Radiológica Norte-americana aponta a relação entre cabeçadas no jogo de futebol e lesões no cérebro, que podem levar a diversos problemas, incluindo perda de memória e reação motora.
O estudo clínico liderado por Michael Lipton, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, da Universidade Yeshiva, em Nova York (EUA), avaliou imagens de ressonância magnética do cérebro de 38 atletas amadores que praticam o esporte desde a infância.
Cada participante respondeu a um questionário elaborado por especialistas no esporte para determinar quem cabeceava a bola mais ou menos vezes. Aqueles que usam a cabeça com mais frequência – acima de 1,5 mil cabeçadas em um ano – tiveram exames parecidos com o de pessoas que sofreram concussões – um tipo leve de traumatismo craniano.
Esses jogadores também tiveram piores resultados em testes de atenção, memória e reação motora, um possível sinal de que as funções do cérebro já estão sendo afetadas.
“As pessoas pensam que concussão não é tão séria assim, mas cerca de 20% das pessoas não conseguem voltar a trabalhar”, disse Lipton ao G1. “Eu não entendo o que tem de tão leve no traumatismo leve”.
Além disso, as concussões aumentam o risco do surgimento do mal de Alzheimer na terceira idade, segundo o médico norte-americano.
'Chacoalhada' no cérebro Em geral, jogadores de futebol preferem usar a testa e acreditam que ela seja mais resistente. A pesquisa não levou em conta a parte da cabeça na jogada, mas Lipton não acredita que isso faça diferença.
“O principal aqui é a aceleração – e desaceleração – da cabeça”, diz Lipton. Em outras palavras, o cérebro “chacoalha” dentro do crânio.
Também por isso, o especialista não acredita que seria inútil usar algum tipo de capacete, como o usado pelo goleiro tcheco Petr Cech, do clube inglês Chelsea, e por vários jogadores de rugby.
“Acredito que reduzir o número de cabeceios é uma boa ideia para diminuir o risco de lesões”, diz Lipton. No entanto, ele ressalta que os dados são preliminares e que somente com futuras pesquisas seria possível estabelecer uma relação definitiva entre a jogada e problemas no cérebro
Para servir de alerta “É um trabalho ótimo para servir de alerta”, avalia o médico Júlio Nardelli, do grupo de medicina esportiva do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC/USP).
Para Nardelli, um atleta de fim de semana dificilmente chega à marca de 1,5 mil cabeceios em um ano. “A preocupação maior é para o atleta de alto rendimento”, acredita o especialista, que trabalha também com a seleção brasileira feminina de vôlei.
Para um jogador profissional, é impossível evitar o cabeceio, um fundamento importante do jogo. Por isso, a solução tem que ser outra: o acompanhamento médico.
Cabecear bola de futebol pode afetar memória e coordenação, diz estudo Pesquisa que faz o alerta ainda é preliminar, ressalta médico. Mapeamento do cérebro mostra sinais semelhantes aos da concussão.
O cabeceio é um movimento natural para qualquer jogador de futebol. Ele é treinado para isso e, se não estiver bem marcado, consegue jogar a bola onde bem entender. Porém, mesmo com toda a prática, o impacto é forte e pode deixar sua marca no corpo. saiba mais
Atletas de fim de semana estão expostos a riscos cardíacos
Uma pesquisa apresentada nesta terça-feira (29) no encontro anual da Sociedade Radiológica Norte-americana aponta a relação entre cabeçadas no jogo de futebol e lesões no cérebro, que podem levar a diversos problemas, incluindo perda de memória e reação motora.
O estudo clínico liderado por Michael Lipton, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, da Universidade Yeshiva, em Nova York (EUA), avaliou imagens de ressonância magnética do cérebro de 38 atletas amadores que praticam o esporte desde a infância.
Cada participante respondeu a um questionário elaborado por especialistas no esporte para determinar quem cabeceava a bola mais ou menos vezes. Aqueles que usam a cabeça com mais frequência – acima de 1,5 mil cabeçadas em um ano – tiveram exames parecidos com o de pessoas que sofreram concussões – um tipo leve de traumatismo craniano.
O português Cristiano Ronaldo e o bósnio Edin Dzeko disputam bola no ar; jogada corriqueira ou perigosa? (Foto: Reuters/Rafael Marchante)O português Cristiano Ronaldo e o bósnio Edin Dzeko disputam bola no ar; jogada corriqueira ou perigosa? Esses jogadores também tiveram piores resultados em testes de atenção, memória e reação motora, um possível sinal de que as funções do cérebro já estão sendo afetadas.
“As pessoas pensam que concussão não é tão séria assim, mas cerca de 20% das pessoas não conseguem voltar a trabalhar”, disse Lipton ao G1. “Eu não entendo o que tem de tão leve no traumatismo leve”.
Além disso, as concussões aumentam o risco do surgimento do mal de Alzheimer na terceira idade, segundo o médico norte-americano.
'Chacoalhada' no cérebro
Em geral, jogadores de futebol preferem usar a testa e acreditam que ela seja mais resistente. A pesquisa não levou em conta a parte da cabeça na jogada, mas Lipton não acredita que isso faça diferença.
“O principal aqui é a aceleração – e desaceleração – da cabeça”, diz Lipton. Em outras palavras, o cérebro “chacoalha” dentro do crânio.
Também por isso, o especialista não acredita que seria inútil usar algum tipo de capacete, como o usado pelo goleiro tcheco Petr Cech, do clube inglês Chelsea, e por vários jogadores de rugby.
“Acredito que reduzir o número de cabeceios é uma boa ideia para diminuir o risco de lesões”, diz Lipton. No entanto, ele ressalta que os dados são preliminares e que somente com futuras pesquisas seria possível estabelecer uma relação definitiva entre a jogada e problemas no cérebro.
Toda a proteção do goleiro Petr Cech seria inútil se ele precisasse cabecear a bola (Foto: Reuters/Wolfgang Rattay)Toda a proteção do goleiro Petr Cech seria inútil se ele precisasse cabecear a bola
Para servir de alerta
“É um trabalho ótimo para servir de alerta”, avalia o médico Júlio Nardelli, do grupo de medicina esportiva do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC/USP).
Para Nardelli, um atleta de fim de semana dificilmente chega à marca de 1,5 mil cabeceios em um ano. “A preocupação maior é para o atleta de alto rendimento”, acredita o especialista, que trabalha também com a seleção brasileira feminina de vôlei.
Para um jogador profissional, é impossível evitar o cabeceio, um fundamento importante do jogo. Por isso, a solução tem que ser outra: o acompanhamento médico. Nós temos que tomar cuidado para proteger o atleta como homem, como pessoa normal" Júlio Nardelli, médico do esporte
“Hoje em dia, você consegue o diagnóstico precoce”, diz Nardelli “Esse exame [ressonância magnética, como a usada na pesquisa de Lipton] tem que fazer parte da rotina desde a categoria de base”, opina o médico.
Também desde cedo, seria possível fazer exercícios preventivos, estimulando o cérebro para neutralizar os efeitos das lesões provocadas pela bola.
Um problema grave, para Nardelli, é a vida do jogador depois que se aposenta. Se a ameaça é em longo prazo, como é o caso do Alzheimer, os atletas deveriam continuar fazendo exames regularmente, mas raramente o fazem.
Além disso, não são raros os casos de alcoolismo e dependência de drogas entre ex-jogadores, que agravam o quadro.
“Nós temos que tomar cuidado para proteger o atleta como homem, como pessoa normal”, preocupa-se Nardelli. “É preciso prepará-lo para ser uma pessoa normal do ponto de vista psíquico e do ponto de vista biomecânico”, conclui.

Computador de R$ 50 usará Linux e exibirá filmes em alta definição

Pesquisadores britânicos ligados à Universidade de Cambridge acreditam que irão comercializar até o fim de 2011 um computador batizado de “Raspberry Pi”. O sistema é na verdade uma placa do tamanho de um cartão de crédito com saídas USB e HDMI para que possa ser conectado à TV, teclado e mouse.
O computador terá dois modelos. O mais simples, modelo A, custará US$ 25 (cerca de R$ 50) e terá 128 MB de memória. O mais caro, modelo B, custará US$ 35 (R$ 70), mas terá o dobro de memória (256 MB) e também conexão à rede cabeada. No modelo mais simples, a única forma de conexão com a internet é usando um adaptador USB.
O Raspberry Pi também tem saída de áudio e saída de vídeo composto, frequentemente encontrada até em aparelhos de TV mais simples. Ele é capaz de reproduzir vídeo 1080p a 30 quadros por segundo – a qualidade de alta definição usada por vídeos em Blu-Ray.
O computador usará um processador ARM de 700 Mhz. O processador ARM é comum em celulares, mas é diferente do que se encontra na maioria dos computadores e notebooks. Ele não po
derá executar aplicativos comuns em PCs, mas os desenvolvedores dizem ter o suporte de algumas distribuições Linux para serem usadas no aparelho.
O armazenamento de dados será feito em um cartão de memória SD, idêntico ao usado em muitas câmeras fotográficas e filmadoras digitais. A fonte de alimentação pode ser feita por um microUSB de cinco volts e até mesmo o modelo B, que usará mais energia, e poderá ser alimentado por um carregador de celular. Ele também poderá usar um conjunto de quatro pilhas AA.
O principal objetivo do projeto é criar um computador barato para ser usado como “brinquedo” por crianças e incentivar o estudo da informática em pessoas mais jovens para que cheguem à universidade mais interessadas e com mais conhecimento sobre computadores.

MEC corta vagas de cursos de odontologia, farmácia e enfermagem de qualidade insatisfatória

O Ministério da Educação (MEC) anunciou hoje (29) o corte de mais 3.968 vagas em 148 cursos de enfermagem, odontologia e farmácia que obtiveram resultado insatisfatório em avaliações da pasta. Essas graduações ficaram com nota 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2010, indicador que afere a qualidade da oferta do ensino em uma escala que vai de 0 a 5. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União de hoje.
O corte faz parte do processo de supervisão pelo qual passarão esses cursos em função dos resultados considerados insuficientes. A maior redução foi na área de enfermagem: menos 2.572 vagas. Vinte cursos de odontologia foram afetados totalizando uma redução de 307 vagas. Em farmácia, as medidas atingem 40 graduações e reduzem 1.107 vagas.
O percentual de vagas suspensas variou de 20% a 65% da oferta original dependendo da nota alcançada pelo curso. No caso de graduações que já tinham conceito insatisfatório em 2007 e repetiram o mau desempenho em 2010 foi determinada uma redução adicional de 30%, segundo o MEC.
O ministério pretende suspender até o fim do ano 50 mil vagas em graduações na área da saúde, ciências contábeis e administração que tiveram resultado insatisfatório nas avaliações de 2009 ou 2010. Na avaliação do ano passado, 594 dos 4.143 cursos avaliados tiveram CPC 1 ou 2. A nota 3 é considera satisfatória e os CPCs 4 e 5 indicam que o curso é de boa qualidade.
As instituições de ensino terão o prazo de um ano para cumprir um termo de saneamento de deficiências e melhorar a qualidade da oferta. Após esse período, o MEC faz uma nova avaliação para verificar o cumprimento das exigências. Os cursos sob supervisão que estejam com pedidos de recredenciamento em tramitação no ministério terão os processos suspensos enquanto durar a medida cautelar.

Paraíba lidera produção nacional de abacaxi e Emater promove debate sobre cultura e competitividade

Em 2010, a abacaxicultura paraibana injetou na economia do Estado cerca de R$ 229 milhões e gerou 18 mil empregos diretos
A Paraíba continua liderando a produção de abacaxi no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que estima para este ano uma colheita de 273.035.000 de frutos. Em 2010, a abacaxicultura paraibana injetou na economia do Estado cerca de R$ 229 milhões e gerou 18 mil empregos diretos, em uma área de mais de oito mil hectares espalhada pelos municípios do Litoral e Zona da Mata.
Com o intuito de disseminar novas tecnologias de produção e, com isso, aumentar a competitividade dos produtores diante do crescimento da cultura do abacaxi, será realizado na próxima quarta-feira (30), em Araçagi, o IV Seminário da Abacaxicultura Paraibana. O público esperado são produtores, técnicos, professores, estudantes, pesquisadores e representantes de associações, cooperativas, além de empresas que atuam com a cadeia produtiva do abacaxi.
Os debates vão focar principalmente, questões relacionadas ao empreendedorismo na gestão da produção, competitividade e exportação. Serão discutidos também, aspectos como defensivos agrícolas e manejo de pragas e doenças do abacaxizeiro.
A boa notícia é a introdução de novas cultivares, como a variedade Vitória, resistente à fusariose, doença que atinge o fruto, causando perda de cerca de 40 por cento da produção. As mudas foram plantadas no município de Itapororoca e estão passando por um processo de tratos culturais para serem distribuídas com agricultores familiares das regiões produtoras de abacaxi no Estado.
Integram a programação do evento temas como padronização e comércio nacional de abacaxi, produção integrada, sustentabilidade da cadeia produtiva, além de painéis sobre mercados consumidores e intercâmbio de informações sobre experiências de sucesso de produtores.
O Seminário é uma realização da Secretaria do Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca, por intermédio da Emater-PB, Emepa, Embrapa/CNPFMF, da Universidade Federal da Paraíba, do Banco do Nordeste, do Sebrae, da Associação dos Produtores de Araçagi e região, da empresa Doce Mel e da Prefeitura Municipal de Araçagi.
Produção nacional - A produção de abacaxi colhida ano passado no País foi de 1.413.352.000 de frutos. Coube a Paraíba o primeiro lugar, com uma produção de 273.520.000 unidades, seguida do Estado do Pará, com pouco mais de 248 milhões, e Minas Gerais, com 222.199.000. Em quarto lugar, a Bahia colheu mais de 139 milhões de abacaxis. São Paulo ficou na quinta colocação, com 92.300.000 de frutos colhidos. Esses cinco estados juntos produziram 69,04% da produção nacional.
Na Paraíba, 76% da produção de abacaxi está concentrada nos municípios de Itapororoca com 69 milhões de frutos colhidos em 2010, seguido de Santa Rita com 57 milhões, Araçagi, com 48 milhões, Pedras de Fogo, com 18 milhões e Lagoa de Dentro com 14 milhões de unidades.
O abacaxi é uma cultura cara e custa em média R$ 12 mil para se produzir um hectare. Por isso, a maioria dos produtores cultiva em regime de sequeiro entre um a cinco hectare. A área irrigada de abacaxi no Estado não ultrapassa 3%.

Menino de cinco anos é esquecido em escola na zona norte

De acordo com a mãe, ele teria ficado mais de duas horas sozinho dentro uma sala escura
Um menino de cinco anos foi esquecido dentro da Escola Municipal de Educação Infantil Coronel Walfrido de Carvalho, na zona norte de São Paulo, por volta das 18h desta segunda-feira (28).
De acordo com a mãe do garoto, quando ela chegou do trabalho, às 20h, o filho mais velho disse que o menor não havia chegado ainda. Ela foi para a escola e encontrou o portão fechado. Desesperada, ela começou a bater no portão, mas só ouvia os gritos de socorro do filho. Um dos moradores da região passou pela tela e resgatou o menino.
O caso foi registrado no 73º Distrito Policial como abandono de incapaz. A Secretaria Municipal de Educação informou na manhã desta terça-feira (29) que está apurando do caso.
Assista o video

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Número de usuários ativos na internet cresce 12% no Brasil

O número de usuários ativos na internet cresceu 11,9% em outubro frente a um ano antes, atingindo 46,7 milhões de pessoas, segundo dados do Ibope Nielsen Online.
Na comparação com setembro deste ano, o número de usuários ativos cresceu 0,8%. O estudo considera um universo de 61,2 milhões de habitantes com acesso à rede no local de trabalho ou em casa.
No terceiro trimestre, o total de pessoas no Brasil com acesso à internet em qualquer ambiente foi de 78,5 milhões de pessoas.
Já a base de usuários de comércio eletrônico no Brasil cresceu 4,6% em outubro ante setembro, alcançando 32 milhões de usuários no mês, informou a pesquisa.
As lojas de varejo foram as que mais tiveram acessos de usuários únicos, com 27,5 milhões de pessoas - 58,8% - utilizando sites deste segmento.

Homem tatua fezes nas costas de namorada

Tatuador teria sido traído pela moça e, como vingança, fez a tatuagem
Um tatuador norte-americano tatuou uma imagem de fezes com moscas nas costas da namorada como vingança. A mulher de Dayton, em Ohio, estaria traindo o namorado.
Segundo o site “VeryWeirdNews”, Rossie Brovent vai processar Ryan L. Fitzjerald, que poderá pagar uma multa de US$ 100 mil. De acordo com ela, uma cena do filme “Crônicas de Nárnia” seria o desenho correto.
O homem, no entanto, fez a namorada assinar um documento o autorizando a fazer a tatuagem “a critério do artista”.
Rossie alega que foi enganada e que ingeriu bebidas alcoólicas para relaxar por incentivo do tatuador.

Goleiro Bruno vira faxineiro em presídio

Em nota oficial, a Seds informou que o jogador é um dos 11.300 detentos que trabalham enquanto cumprem pena
Acusado pelo assassinato da jovem Eliza Samudio, em junho de 2010, o goleiro Bruno, ex-Flamengo, vem integrando a equipe de faxina do presídio Nelson Hungria, em Contagem, Minas Gerais. Pelo trabalho, ele recebe R$ 409 por mês – valor infinitamente menor do que recebia como atleta. O goleiro não joga uma partida oficial já um ano e cinco meses.
Em nota oficial, a Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social) informou que ele é um dos 11.300 detentos do sistema prisional de Minas que trabalham enquanto cumprem pena, sendo responsável pela manutenção da limpeza do pavilhão.
O advogado do jogador, Cláudio Dalledone Júnior, revelou que Bruno teve a iniciativa. “Enquanto se mantém fazendo as faxinas ele ocupa a cabeça. Isso vai contribuir para a redução da pena dele”, disse à Revista Veja.
Ainda segundo o advogado, os pedidos de liberdade negados pela Justiça deixaram o goleiro abatido. “Ele vê outros detentos com acusações mais graves serem beneficiados com habeas corpus e não entende por que não o deixam responder as denúncias contra ele fora da prisão. Ele poderia até estar jogando”, comentou o advogado.

Maria e José são os nomes mais populares

Levantamento da proScore também listou os 50 nomes mais utilizados no Brasil
A proScore, Bureau de Informação e Análise de Crédito, realizou um levantamento com aproximadamente 165 milhões de CPF´s de pessoas de todo o Brasil e apurou os 50 nomes mais utilizados no País. Os nomes Maria e José, de acordo com o estudo, estão no topo da lista, sendo os mais populares do Brasil.
O nome Maria é usado por mais de 13 milhões pessoas, enquanto José, o segundo colocado, tem mais de 8 milhões de pessoas utilizando. Logo depois, com números bem menores, está Antônio com cerca de 3,500 milhões de nomes ao longo de todo o território, e na sequência João e Francisco, com 3 milhões e 2 milhões, respectivamente.
Outro dado curioso do levantamento é o nome Luiz com “z”, que é três vezes mais usado que Luís com “s”. A escolha do término desse nome com a letra "z" ultrapassa os 1,5 milhões de pessoas, enquanto Luís não chega nem a 500 mil.
Nomes considerados "comuns" também fazem parte do estudo, como exemplo: Carlos, Eduardo, Pedro, Luciana e Cláudia. Ainda segundo a proScore, Mário é o último e 50º nome mais popular do Brasil.
Confira a lista completa do levantamento:
1. Maria: 13.356.965
2. José: 7.781.515
3. Antonio: 3.550.752
4. João: 2.988.744
5. Francisco: 2.242.146
6. Ana: 1.996.377
7. Luiz: 1.541.895
8. Paulo: 1.416.768
9. Carlos: 1.384.201
10. Manoel: 1.334.182
11. Pedro: 995.254
12. Francisca: 853.590
13. Marcos: 823.738
14. Raimundo: 821.242
15. Sebastião: 798.627
16. Antonia: 672.400
17. Marcelo: 628.138
18. Jorge: 587.670
19. Márcia: 557.347
20. Geraldo: 530.050
21. Adriana: 529.778
22. Sandra: 497.971
23. Luis: 492.208
24. Fernando: 489.142
25. Fábio: 481.790
26. Roberto: 480.695
27. Márcio: 471.906
28. Edson: 467.806
29. André: 465.484
30. Sérgio: 462.397
31. Josefa: 453.636
32. Patrícia: 446.001
33. Daniel: 439.826
34. Rodrigo: 438.083
35. Rafael: 432.356
36. Joaquim: 431.594
37. Vera: 430.683
38. Ricardo: 423.616
39. Eduardo: 417.277
40. Terezinha: 409.120
41. Sônia: 403.702
42. Alexandre: 403.114
43. Rita: 396.901
44. Luciana: 390.507
45. Cláudio: 390.104
46. Rosa: 385.634
47. Benedito: 378.680
48. Leandro: 378.136
49. Raiumunda: 372.672
50. Mário: 364.589

Governo deixa de gastar R$ 46 bilhões na saúde

O governo federal vem reduzindo seus gastos na área, na contramão do que prevê a Emenda 29, que estabeleceu um piso de despesas para o setor, informa o jornal O Globo.
Entre 2000 e 2010, o total de recursos investidos anualmente caiu de 1,76% para 1,66% do PIB. Nesse período, o governo deixou de gastar R$ 45,9 bilhões, em relação ao que havia se comprometido a desembolsar, acrescenta o jornal.
Às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro), o Ministério da Saúde divulga o Boletim Epidemiológico 2011 assinalando que, entre 1980 e junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas com o vírus da aids no Brasil. Menos de 1% da população de 15 a 49 anos tem aids – a taxa de prevalência é de 0,61% e manteve-se relativamente estável entre 2009 e 2010. A prevalência na população masculina é de 0,82% e entre as mulheres de 0,41%.
O maior número de casos de aids está concentrado na Região Sudeste – a mais populosa – onde o Ministério da Saúde registra 343.095 casos – 56,4% dos casos já contabilizados do país.
Em 2009, foram diagnosticados 35.979 casos. Em 2010, esse número caiu para 34.212. O número de óbitos passou de 12.097 para 11.965, na mesma comperação.
Em 2010, a Região Sul apresentou a maior taxa de incidência, isto é, 28,8 casos para cada 100 mil habitantes.
No mesmo ano, as maiores taxas de incidência foram encontradas na faixa etária de 35 a 39 anos, sendo que os homens têm 49,4 casos em 100 mil habitantes e as mulheres 27,4.
Segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade, devido ao HIV/aids, foi de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes, em 2010. O maior índice foi registrado na Região Sul (9 mortes por 100 mil habitantes).
Agência Brasil

PMCG alerta para prevenção da febre amarela antes de viagens áreas de risco

Com o período de férias se aproximando, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação de Imunização, alerta às pessoas que forem viajar para áreas de matas ou florestas que se previnam contra a febre amarela, tomando a vacina pelo menos 10 dias antes da viagem. A dose é aplicada gratuitamente na sala de vacina que funciona no Serviço Municipal de Saúde, das 7h às 11h e das 12 às 16h e é necessária apenas a apresentação de algum documento que comprove a viagem para as áreas de risco, que incluem Estados do Norte, do Nordeste, como Maranhão e Piauí, além do Centro-Oeste.
Apesar da doença não existir mais nas áreas urbanas das cidades, o vírus ainda da febre amarela circula em regiões silvestres, com matas, florestas e cachoeiras. Os macacos adoecem constantemente com febre amarela e a pessoa pode ser picada por um mosquito que picou recentemente um macaco contaminado, desenvolvendo a doença, que é grave e pode matar. Mas a prevenção é fácil, bastando tomar a vacina e é importante lembrar que mesmo que a pessoa já tenha visitado o local anteriormente, é preciso estar imunizado contra a febre amarela.
A dose da vacina contra a febre amarela tem validade de 10 anos e antes deste período, o Ministério da Saúde não indica a revacinação. A fabricação da vacina é feita com o vírus da febre amarela atenuado e, como todo medicamento, pode causar algum efeito colateral, como dor de cabeça e febre, mas a maioria das pessoas toma a dose e não apresentam nenhum efeito colateral.
Ao tomar a vacina, ela é registrada no cartão de vacinação, que é valido em todo o país e com ele, será emitido o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia, documento que é exigido em viagens internacionais. Alguns países, a exemplos da África do Sul, Peru, Colômbia, Venezuela e Panamá, exigem o certificado de vacinação contra a febre amarela.
Redação iParaíba com Codecom

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mulher anuncia assalto a banco por meio de carta, em Vitória

Uma agência bancária quase foi assaltada na manhã desta sexta-feira (25) no bairro Jardim da Penha, em Vitória. Segundo funcionários, uma mulher com uma mochila entrou no banco e, sem dizer nada, entregou uma carta à gerente anunciando o assalto. Assustada, a vítima acionou a Polícia Militar e a mulher acabou detida.
De acordo com a polícia, a tentativa de assalto aconteceu por volta das 10h e a agência havia acabado de abrir. Na carta, a mulher exigia R$ 300 mil em notas de 100 e 50. Segundo a PM, a suspeita não agiu sozinha. "As informações que temos é de que ela fez a tentativa de assalto a mando de dois homens", afirma o sargento Perozini da Polícia Militar. A mulher foi levada à Delegacia de Goiabeiras, na capital, e depois encaminhada para a Delegacia Patrimonial, no bairro Jardim Limoeiro, na Serra.

Cachorra segue enterros em cemitério de Avaré, SP

A vira-lata Branquinha é o xodó do cemitério da cidade. O animal acompanha todos os cortejos até os túmulos.
Ela acompanha todos os funerais de Avaré, ajuda os funcionários das funerárias, se preocupa com a segurança dos túmulos e ainda presta, à sua maneira, solidariedade às famílias. A descrição não é de uma pessoa e sim de uma cachorrinha. A Branquinha é uma típica vira-lata, mas que segue cortejos fúnebres.
Durante boa parte do dia, ela fica tranqüila, sempre embaixo de alguma sombra. Mas quando um dos funcionários pega o carrinho que busca os caixões do velório municipal para o cemitério, ela desperta.
Primeiro, vira uma espécie de guarda de trânsito, correndo atrás dos carros que passam pela avenida em frente ao cemitério. Quando chega a hora do cortejo, ela logo toma a dianteira e acompanha a caminhada até o túmulo.
Sem descanso
A atitude da cachorra é a mesma todos os dias do ano, sem descansar nem aos fins de semana ou nos feriados. “Se tiver cinco ou seis enterros no dia, ela segue todos. Quando eu chego ao cruzamento das ruas, ela espera pra ver se eu viro ou se eu vou reto. E na volta ela vem junto”, diz Fernando Vona, funcionário de uma funerária.
Pelas contas de quem trabalha no local, a Branquinha está no cemitério há uns cinco anos. Mas o que ninguém consegue entender é o porquê dela ter uma atitude tão curiosa como essa.
Carlos Antônio Dias, dono de outra funerária, se surpreende: “Não tem uma explicação de como essa cachorra consegue acompanhar todos os enterros. Ela participa do velório e também do sepultamento”.
Sempre ao seu lado?
Será que a história dela é parecida com a do Akita Hachi, o cão japonês que esperou pelo dono na estação de trem mesmo depois que ele faleceu? Essa história foi mostrada no filme “Sempre ao seu Lado”.
O coveiro João Caetano dos Reis acha que sim, já que ela não sai de perto de um dos túmulos do local. “Eu não sei se ela tem alguma pessoa que tomava conta dela e morreu. Tem um túmulo que ninguém pode mexer, porque ela já vai atrás.”
Com esse comportamento pra lá de curioso, a Branquinha se tornou mais do que uma companheira. “É o xodó do cemitério”, diz Carlos Antônio. Já o coveiro vai além na declaração de amor: “Ela é a relíquia, a mesma coisa de minha filha. Eu gosto muito dessa cachorra, ela ficou no nosso coração”.
Mais Você
E a história da branquinha chamou tanto a atenção que a reportagem foi exibida até no programa da Ana Maria Braga. Depois de saber do comportamento do animal, a apresentadora declarou: “Amor é uma coisa que não vê raça, cor, ou situação social. Se tem coração, bate o sangue, tem carinho, troca afeto, é dá família!”

ANS garante manutenção de plano de saúde a demitido e aposentado

Resolução com as regras foi publicada no 'Diário Oficial da União'. Limite de permanência varia de 6 meses a 2 anos para demitidos.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta sexta-feira (25) a Resolução Normativa nº 279, no “Diário Oficial da União”, na seção 1, páginas 45 e 46, que assegura aos demitidos e aposentados a manutenção do plano de saúde empresarial com cobertura idêntica à vigente durante o contrato de trabalho. Para ter direito ao beneficio, o ex-empregado deverá ter sido demitido sem justa causa e deve ter contribuído no pagamento do plano de saúde. A resolução entra em vigor 90 dias após sua publicação. A norma regulamenta um direito já previsto na lei 9.656 de 1998.
Os empregados demitidos poderão permanecer no plano de saúde por um período equivalente a um terço do tempo em que foram beneficiários dentro da empresa, respeitando o limite mínimo de seis meses e máximo de dois anos.
Já os aposentados que contribuíram por mais de dez anos podem manter o plano pelo tempo que desejarem. Quando o período for inferior, cada ano de contribuição dará direito a um ano no plano coletivo depois da aposentadoria.
De acordo com a resolução, a contribuição significa qualquer valor pago pelo empregado, inclusive com desconto em folha de pagamento, para custear parte ou a integralidade da contraprestação pecuniária do plano privado de assistência à saúde oferecido pelo empregador em decorrência de vínculo empregatício, à exceção dos valores relacionados aos dependentes e agregados e à co-participação ou franquia paga única e exclusivamente em procedimentos, como fator de moderação, na utilização dos serviços de assistência médica ou odontológica.
Carla Soares, diretora adjunta de Norma e Habilitação dos Produtos da ANS, disse que a empresa poderá manter os aposentados e demitidos no mesmo plano dos ativos ou fazer uma contratação exclusiva para eles. “Se a empresa preferir colocar todos no mesmo plano, o reajuste será o mesmo para empregados ativos, demitidos e aposentados, caso contrário, poderá ser diferenciado”. A diretora adjunta explica ainda, que no caso de planos específicos em separado para aposentados e demitidos, o cálculo do percentual de reajuste tomará como base todos os planos de ex-empregados na carteira da operadora. “O objetivo é diluir o risco e obter reajustes menores”.
A norma prevê também a portabilidade especial, que poderá ser exercida pelo demitido e aposentado durante ou após o término do seu contrato de trabalho. Com a portabilidade, o beneficiário poderá migrar para um plano individual ou coletivo por adesão sem ter de cumprir novas carências.
De acordo com a ANS, a resolução ficou em consulta pública por 60 dias, entre abril e junho deste ano, e recebeu sugestões por parte da sociedade civil e dos agentes regulados.
A ANS divulgou em seu site um tira-dúvidas que o G1 reproduz abaixo:
Quem tem direito a manter o plano de saúde? Empregados demitidos sem justa causa e aposentados que tenham contribuído com o plano empresarial.
Para que planos valem as regras? Para todos os planos contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à lei 9.656 de 1998.
Há alguma condição para a manutenção do plano? Sim, o ex-empregado deverá ter contribuído no pagamento do plano e assumir integralmente a mensalidade após o desligamento.
Por quanto tempo o ex-empregado poderá ficar no plano?
Os demitidos sem justa causa poderão permanecer no plano de saúde por um período equivalente a um terço do tempo em que contribuíram com o plano, respeitado o limite mínimo de seis meses e máximo de dois anos ou até conseguirem um novo emprego que tenha o benefício de plano de saúde.
Os aposentados que contribuíram por mais de dez anos podem manter o plano pelo tempo que desejarem. Quando o período for inferior, cada ano de contribuição dá direito a um ano no plano coletivo depois da aposentadoria.
Como será feito o reajuste?
A empresa poderá manter os aposentados e demitidos no mesmo plano dos ativos ou fazer uma contratação exclusiva para eles. No segundo caso, o reajuste será calculado de forma unificada com base na variação do custo assistencial (sinistralidade) de todos os planos de aposentados e demitidos da operadora de saúde.
Quem foi demitido ou aposentado antes da vigência da norma também será beneficiado? Sim. A norma regulamenta um direito já previsto na lei 9.656 de 1998.
A contribuição feita pelo empregado antes da vigência da lei 9656 de 1998 também conta?
Sim, o período de contribuição é contado independente da data de ingresso do beneficiário no plano de saúde.
A manutenção do plano se estende também aos dependentes?
A norma garante que o demitido ou aposentado tem o direito de manter a condição de beneficiário individualmente ou com seu grupo familiar. Garante também a inclusão de novo cônjuge e filhos no período de manutenção da condição de beneficiário no plano de demitido ou aposentado.
Como fica a situação do aposentado que permanece trabalhando na empresa? Neste caso, mantém-se a condição do beneficiário como aposentado.

PF deflagra operação contra o tráfico de drogas em MT e mais 10 estados

Operação deflagrada nesta manhã visa combater o tráfico de drogas. Para MT são 28 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão expedidos.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (25) em Mato Grosso e em outros 10 estados uma operação para combater o tráfico interestadual de droga. As investigações da Operação Mahyah começaram em janeiro deste ano na cidade de Porto Espiridião, distante 358 quilômetros de Cuiabá.
De acordo com a PF, as investigações são contra os crimes de tráfico interestadual de drogas e sua associação. O foco da operação fica em Porto Esperidião por ser a cidade onde mora o principal investigado. Ao longo dos 10 últimos meses, 18 pessoas foram presas e apreendidos 230,5 Kg de pasta base de cocaína, R$ 40 mil em dinheiro, além de diversos veículos.
Ao todo, serão cumpridos 49 mandados de prisão preventiva e 39 de busca e apreensão nos estados de Goiás, Tocantins, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Maranhão, Alagoas, Rio Grande do Norte e Piauí.
Mais da metade dos mandados judiciais devem ser cumpridos em Mato Grosso. No estado há 28 mandado de prisão expedidos e 32 de busca e apreensão, nas cidades de Cáceres, Porto Esperidião ,Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Mirassol D’Oeste, Lambari D’Oeste, Glória D’Oeste, Curvelândia, Araputanga e São José dos Quatro Marcos.
Os presos durante a operação devem ser indiciados pelos crimes de tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico.

Carros populares têm alto risco de lesões fatais

Uma nova rodada de testes promovida pelo Latin NCAP, programa de avaliação de segurança de carros novos, constatou que os modelos populares mais vendidos no Brasil apresentam um alto risco de lesões fatais para motoristas e acompanhantes, em caso de colisões frontais, noticia nesta sexta-feira o jornal O Globo.
Sete modelos básicos das principais montadoras do país — Volkswagem, Fiat, General Motors, Ford e Peugeot — obtiveram nota um, numa escala que vai de zero a cinco, acrescenta o jornal.
Isso significa que a segurança dos carros mais vendidos no país e na América Latina é equivalente à dos carros europeu de 20 anos atrás.

Campanha pelo fim da violência contra a mulher começa hoje em mais de 160 países

O Centro pela Liderança Global das Mulheres lança hoje (25) em mais de 160 países a campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. O período tem início no Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres e termina em 10 de dezembro, quando é lembrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que mais de 70% das mulheres em todo o mundo sofrem algum tipo de violência de gênero ao longo da vida. A estimativa é que uma em cada cinco mulheres seja vítima de estupro ou de tentativa de estupro. Mulheres com idade entre 15 e 44 anos apresentam maior risco de sofrer violência sexual e doméstica do que de serem vítimas de câncer, acidentes de carro ou malária.
O tema da campanha este ano é Desde a Paz no Lar até a Paz no Mundo: Desafiemos o Militarismo e Terminemos com a Violência contra as Mulheres. O objetivo é buscar celeridade em inquéritos policiais e processos, além de sensibilizar da população sobre a importância de denunciar casos de violência contra mulheres.
A campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher foi lançada em 1991 e já mobilizou mais de 3,7 mil organizações e 164 países – incluindo o Brasil. Em Brasília, como parte da programação, será realizado hoje um ato público durante a primeira audiência de julgamento do professor Rendrik Vieira Rodrigues, assassino confesso da estudante de direito Suênia Sousa Faria. A manifestação está marcada para as 13h, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Alunos de projeto de extensão do Câmpus da UEPB em Patos se destacam em Copa de caratê

Alunos pertencentes ao Projeto de Extensão: “Utilização do caratê como instrumento de inclusão social”, do Câmpus de Patos da Universidade Estadual da Paraíba, alcançaram ótimo resultado na segunda Copa CAD de karatê, realizada no ginásio do Colégio Alfredo Dantas (CAD), em Campina Grande, no último fim de semana. A equipe obteve 11 medalhas: duas de 1º lugar, cinco de 2º e quatro de 3º lugar, somando 33 conquistas.
O Projeto de Extensão funciona no prédio do Câmpus VII, em Patos, na Escola Nosso Lar Tio Juca e na Escola João Rodrigues. Os estudantes dessas instituições são oriundos do projeto Mais Educação, os quais têm como instrutores dois alunos de karatê, integrantes desse projeto de extensão do Câmpus VII, que são Édipo Abner (faixa roxa) e Priscilla (faixa verde).
As conquistas foram dos atletas: Samara de Oliveira Lourenço (campeã de kumite e vice-campeã em kata); Luciana da Silva Batista (campeã em kumite); Rhaylanne Maria da Silva Andrade (vice-campeã em kumite); Lucifrancis da Silva Batista (vice-campeão em kumite); Suzana da Silva Batista (vice-campeã em kumite); Antônio Ricardo Medeiros dos S. Filho (vice-campeão de kumite); Raimundo Monteiro de Souza Sobrinho (3º lugar em kumite); Renato de Souza Mariano (3º lugar em kumite); Amanda Guedes da Silva (3º lugar em kumite); José Higor da Conceição Silva (3º lugar em kumite). Kumite e kata são modalidades do caratê.
Segundo o diretor do Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas (CCEA) do Câmpus VII, professor Odilon Avelino da Cunha, “a equipe contou com total apoio da UEPB, que mais uma vez acreditou na importância do Projeto para a integração e inclusão social”. A iniciativa contou também com o apoio dos alunos do curso de Administração do Câmpus VII, como colaboradores: Lamara Raiane, Carlos Alberto, Pedro Jorge, Flávia Gomes, Lais Queiroz, Amony Kelly e Thaisa Raquel Costa.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Após aborto espontâneo, britânica descobre que gravidez virou câncer

A britânica Charlotte Solomon passou de um dos momentos mais felizes de sua vida para um dos mais assustadores, no espaço de poucos meses.
Ao descobrir que estava grávida pela primeira vez, aos 34 anos, ela ficou radiante. Algumas semanas depois, ela sofreu um aborto espontâneo devido a uma complicação gestacional da qual ela nunca havia ouvido falar: uma gravidez molar.
Mas foi a notícia de que as células anormais que haviam ficado em seu útero haviam se transformado em um câncer agressivo que mudou drasticamente sua vida.
- É um choque absoluto. Ir da alegria de estar grávida para a tristeza do aborto e aí descobrir que você tem câncer é uma montanha-russa, a coisa mais difícil que já enfrentei.
Complicação rara
A gravidez molar acontece quando há um problema no momento da fertilização.
Em vez de receber 23 cromossomos do pai e 23 da mãe, em uma gestação molar completa o óvulo fertilizado não contém nenhum material genético da mãe e o do pai é duplicado. Neste caso, não há embrião, mas uma massa de cistos, chamada de mola hidatiforme.
No caso de Charlotte, uma gestação molar parcial, o óvulo fertilizado tem o conjunto normal de cromossomos da mãe, mas o dobro do pai, gerando um total de 69 cromossomos no lugar dos 46 normais. Isso pode acontecer quando os cromossomos do espermatozoide são duplicados ou quando dois espermatozoides fertilizam o mesmo óvulo.
O embrião pode começar a se desenvolver, mas não tem como sobreviver.
Não se sabe exatamente o que causa a gravidez molar, mas especialistas dizem que ela tem fundo imunológico e ocorre com maior frequência entre populações mais pobres.
Enquanto a incidência do problema em países desenvolvidos fica em torno de uma em mil gestações, no Estado do Rio de Janeiro estima-se que esse número chegue a uma em 200 gestações, segundo cálculos do médico Paulo Belfort, diretor do Centro de Neoplasia Trofoblástica Gestacional, nome científico da gravidez molar, na Santa Casa da Misericórdia.
Câncer
Mulheres com o problema inicialmente apresentam sintomas normais de gravidez.
A partir das seis semanas de gestação, no entanto, a mulher pode ter sangramentos e seus níveis do hormônio da gravidez - o hCG - ficam muito mais elevados que o normal.
Após o aborto espontâneo ou por curetagem, na grande maioria dos casos as células anormais desaparecem e os níveis de hCG voltam a zero.
Mas, na Grã Bretanha, em 16% dos casos de mola hidatiforme e em 0,5% dos casos de molas parciais, o tecido anormal no útero se torna cancerígeno e pode se espalhar rapidamente pelo corpo.
No Brasil, não há estatísticas oficiais, mas segundo o especialista Paulo Belfort, esses índices estariam em torno de 23% e 5%, respectivamente, no Rio de Janeiro.
Quimioterapia
Quando uma gravidez molar é diagnosticada, o procedimento normal é que haja um acompanhamento da paciente com exames periódicos de sangue e urina.
Charlotte Solomon não estava particularmente preocupada porque seu médico disse que era extremamente raro que uma mola parcial, como a que ela teve, se transformasse em câncer.
Ainda assim, um mês depois do aborto espontâneo, Charlotte recebeu um telefonema do hospital e, após confirmar o resultado com novos testes, ela teve de começar a quimioterapia no mesmo dia.
Ao todo, foram nove meses de tratamento contra o câncer, com três tipos diferentes de quimioterapia.
Na fase final, ela chegou a passar 17 horas recebendo uma combinação de remédios intravenosos.
Charlotte parou de trabalhar e se fechou para o mundo. Apenas dois anos após seu casamento, ela teve de raspar a cabeça e viu seu corpo, antes atlético, se transformar.
Mulheres nuas
Em abril deste ano, ela finalmente recebeu a notícia de que estava livre do câncer.
- Ainda hoje, me sinto ansiosa e não sou a mesma pessoa de antes. Meu sistema imunológico ainda está enfraquecido e, apesar de estar de volta ao trabalho, estou longe do meu ritmo normal.
A experiência acabou inspirando a britânica a ajudar o Hospital de Charing Cross - centro de referência para o tratamento da condição na Grã-Bretanha - a conseguir fundos para uma pesquisa inovadora.
- A equipe do hospital foi absolutamente incrível comigo e acho fundamental tentar ajudar pessoas que, infelizmente, vão ter de passar pelas mesmas coisas que passei.
- Tenho sorte de ter amigas maravilhosas, que ficaram ao meu lado durante a doença e que aceitaram posar nuas para um calendário para ajudar a arrecadar dinheiro para pesquisa.
Charlotte e 28 amigas foram fotografadas para o calendário 'Get Naked 2012' por Chris Dunlop, que trabalha para revistas como Vogue e Vanity Fair.
Até o momento, Charlotte já conseguiu o equivalente a R$ 170 mil, muito acima de sua meta inicial, mas o projeto custa R$ 5,6 milhões no total.
Pesquisa de ponta
A equipe do Hospital de Charing Cross está tentando encontrar um marcador biológico que permita que os médicos identifiquem desde o princípio quais molas vão desaparecer e quais vão se transformar em câncer, além de ajudar a determinar que tipo de quimioterapia seria mais eficiente para cada caso.
"Isso é o que se busca em todo o mundo. A pesquisa é absolutamente bem-vinda e necessária", diz Paulo Belfort, que acredita que a doença não recebe a atenção necessária no Brasil por ser considerada muito rara.
Enquanto se esforça para arrecadar dinheiro para pesquisa, Charlotte espera ansiosamente o prazo de um ano recomendado pelos médicos para tentar engravidar novamente.
- É muito difícil esperar, mas se eu engravidasse agora, os médicos não saberiam se o nível alto dos hormônios se deve ao bebê ou à reincidência do câncer. Tenho que esperar, já que a minha saúde vem em primeiro lugar.

Desemprego cai em outubro para a terceira menor taxa da história

IBGE diz que 5,8% dos brasileiros estavam sem trabalho. Número é o mais baixo desde 2002
O desemprego voltou a cair em outubro após ficar três meses estagnado. A taxa medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ficou em 5,8% e é a menor para o mês desde 2002. Considerando todos os meses, esta é a terceira mais baixa da história - só perde para o 5,3% de dezembro de 2010 e para o 5,7% de novembro do mesmo ano.
Entre julho e setembro, a taxa havia ficado parada em 6%. De lá até outubro, o número de desempregados nas seis principais regiões metropolitanas do país foi de 1,5 milhão para 1,4 milhão. Isso significa que em torno de 100 mil pessoas encontraram emprego no mês ou saíram de vez do mercado de trabalho – porque se aposentaram, por exemplo.
Nesta época do ano, é comum o mercado ficar aquecido e contratar mais por causa dos temporários do fim do ano. Em todas as seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), ao menos 22,7milhões de pessoas tinham algum tipo de trabalho. Esse número é parecido com o visto em setembro.
A taxa não teve variação significativa em nenhuma das regiões metropolitanas quando comparada com setembro de 2011. De um ano para cá, houve queda forte (dois pontos percentuais) na Região Metropolitana de Recife e de 0,8 ponto percentual em Belo Horizonte.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,1 milhões) não apresentou variação significativa em relação a setembro.
O salário médio dos ocupados, aqueles que tinham algum tipo de serviço, fechou o mês em R$ 1.612,70 e não variou na comparação com setembro.
A massa de rendimento, que é uma somatória de todos os salários médios dos ocupados, ficou em R$ 36,9 bilhões, no mesmo nível de setembro, mas acima do visto em outubro de 2010.

Senado aprova lei antifumo para todo país

Os senadores aprovaram projeto que proíbe o fumo em locais fechados no país, sejam eles públicos ou privados. A mudança na Legislação foi aprovada na terça-feira (22) e depende de sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor.
A proposta estava dentro de um pacote de leis e decretos apresentados pelo governo federal na Medida Provisória (MP) 540/2011.
Conforme o texto do projeto de lei de conversão da MP, o poder executivo precisará regulamentar o artigo que trata sobre o fumo.
O texto altera os artigos 2 e 3 da Lei 9.294/1996. O artigo segundo previa o fumo em recinto coletivo "salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente".
Atualmente, o fumo em locais fechados já é proibido por leis estaduais, como em Rio, São Paulo e Paraná. Com a nova legislação, passará a ser em todo território nacional.
O texto amplia ainda as restrições à propaganda do cigarro, com aumento da advertência sobre os riscos do fumo. A medida torna obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo, que deverão aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarros, a partir de 1º de janeiro de 2016. A publicidade em pontos de vendas também fica proibida "com exceção apenas da exposição dos refetidos produtos nos locais de venda".
De acordo com o ministério da Saúde, o texto também prevê aumento na carga tributária dos cigarros, além de fixar preço mínimo de venda do produto no varejo.
G1

Núcleos de Prevenção da Violência contra a Mulher da PMCG traçam perfil das vítimas no município

s cinco Núcleos de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde da Mulher atenderam, entre 2006, ano em que foram implantados pela Secretaria Municipal de Saúde, e 2010, 298 mulheres foram vítimas de algum tipo de violência. Com base nas informações prestadas pelas mulheres que procuraram os serviços neste período, foi possível traçar um perfil das vítimas de violência em Campina Grande, que está sendo divulgado para chamar a atenção da população para a Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que começa nesta sexta-feira, 25, a partir das 8h, com panfletagem na Praça da Bandeira, no centro da cidade.
De acordo com os tipos de violência notificados nos Núcleos de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde da Mulher, a maioria das mulheres, 81,87%, foi vítima de violência psicológica ou moral. Em relação ao local onde foi praticada a violência, 68,12% delas aconteceu na própria residência da mulher. Entre os meios de agressão utilizados, a força corporal e o espancamento foram os mais freqüentes, com 130 notificações. No vínculo entre o agressor e a vítima, 115 deles, que correspondem a 38,59%, eram os maridos ou companheiros.
No caso da violência psicológica, a mais freqüente, o agressor adota comportamentos que causam danos emocionais à vítima, através de ameaças, humilhação, manipulação, vigilância constante, perseguição e chantagem, entre outros. Outros tipos de violência mais frequentes são a física (52,58%) e sexual (20,80%), no entanto, “muitas mulheres denunciaram terem sido vítimas de mais de um tipo de violência”, informou a coordenadora dos núcleos, Cícera Arquelino Alves. Segundo ela, a residência é o local onde as mulheres mais correm perigo, seguido pela via pública.
Além do uso da força corporal e espancamento, os agressores também utilizam bastante as agressões verbais (83 casos) e ameaças (66), mas também houve casos de uso de armas brancas, venenos, gasolina, água quente, além de tentativas de enforcamento e mordidas, entre outros. Os números revelam, explica Cícera, que uma mulher é vítima de vários meios de agressão e por isto, embora 298 casos tenham sido notificados, 385 instrumentos de violência foram totalizados, em 87 maneiras a mais de lesionar física, psicológica e financeiramente a vítima.
Em relação ao vínculo entre o agressor e a vítima, os maridos ou companheiros são maioria, mas também foram notificados casos de namorados, avôs, filhos, irmãos, pais, padrastos, desconhecidos, vizinhos, além de ex-maridos, ex-companheiros e ex-namorados. Os Núcleos de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde da Mulher estão localizados nos Centros de Saúde Dr. Francisco Pinto, no centro da cidade, da Palmeira e do Catolé, além do Serviço Municipal e do ISEA (Instituto de Saúde Elpídio de Almeida), que é referência para as vítimas de violência sexual.
Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres
“Da paz no lar até a paz no mundo: Desafiemos o militarismo e acabemos com a violência contra as mulheres” é o tema da campanha deste ano, realizada pela 21ª vez e que prossegue até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. A campanha é realizada em todo o mundo e ressalta, durante os 16 dias, além das datas de início e término, o Dia Internacional dos Defensores dos Direitos das Mulheres (29 de novembro), o Dia Mundial de Combate à Aids (1º de dezembro), e o aniversário do Massacre de Montreal, ocorrido em 6 de dezembro de 1989, quando 14 mulheres estudantes morreram e 13 ficaram feridas em um ataque antifeminista.
Redação iParaíba com Codecom

Nova classe média pagará em 2011 R$ 100 bilhões em juros, diz ministro

A nova classe média desembolsará R$ 100 bilhões neste ano em pagamento de juros, mostram estudos do governo encomendados pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Wellington Moreira Franco.
Conforme disse o ministro em entrevista, os dados foram levantados por técnicos da secretaria para o III Fórum do Banco Central sobre Inclusão Financeira, realizado entre esta segunda (21) e quarta-feira (23).
"Nos estudos, levantamentos técnicos, se descobriu que a nova classe média está pagando [neste ano] R$ 100 bilhões de juros e ela declara, nos números oficiais, a percepção de pagar R$ 3 bilhões. Quando a classe média compra um produto, o juro está embutido naquele preço, mas ela não sabe que o juro está ali", afirmou o ministro.
O montante corresponde a quase metade de toda a despesa do governo federal nos últimos doze meses com pagamento de juro da dívida pública, de R$ 230 bilhões.
Dados do governo federal indicam que a nova classe média, ou classe C, é formada por 95 milhões de pessoas, com renda familiar mensal entre R$ 1 mil e R$ 4 mil. Juntos, esses brasileiros somam 52% da população brasileira.
Transparência
Incumbido pela presidente Dilma Rousseff de traçar políticas para "preservar" o público das classes D e E que migrou para classe C nos últimos dez anos - cerca de 30 milhões de pessoas -, Moreira Franco avalia que os dados sobre pagamento de juros mostram que é preciso "esforço" pela transparência das informações.
"Para se ter ideia, essa nova classe media é responsável por colocar no mercado coisa em torno de R$ 1,1 trilhão. É algo maior do que o PIB de Portugal. Esse segmento é uma base que precisa ser preservada. Isso significa que temos que começar esforço no sentido de dar mais transparência ao consumidor, na propaganda. Para que ela [classe C] saiba o que é o preço e o que é juro pago", disse.
O ministro também disse que o governo brasileiro pretende convocar autoridades, instituições e redes varejistas para discutir o assunto. "Processo de avanço social é isso. Estudar a realidade social, perceber com números como está, e garantir o desempenho da cidadania justo, correto."
Bolsa Trabalhador
Outro ponto que o ministro destaca para a manutenção da nova classe média no Brasil é a qualificação de empregados e auxílio aos trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. De acordo com Moreira Franco, um projeto sobre o tema está em fase de conclusão e deve ser apresentado "em breve" para a presidente Dilma Rousseff. Mas, segundo ele, ainda não se sabe o valor do auxílio.
"A gente tem programas de qualificação do desempregado, mas não para o empregado. Precisamos de uma bolsa emprego para estimular a produtividade. Isso tudo é uma possibilidade de combater a inflação com aumento de produtividade. Hoje, só combatemos com aumento de juro."
Moreira Franco destacou que a missão da SAE é formular políticas públicas com efeitos de longo prazo. "Na medida em que você não começa a tomar medidas concretas hoje, não pode obter nenhum resultado no futuro. (...) A classe média é um ativo fundamental para pensar o Brasil no futuro."
Primeira Infância
A SAE também prepara projeto, conforme o ministro, para unificar todas as políticas do governo federal para a chamada primeira infância, formada por crianças de até 4 anos.
"Há muitos agentes de saúde, instituições públicas, centros de apoio, programa pré-natal. A ideia é juntar tudo isso como foi feito no Bolsa Família. Uma única porta de entrada para que a mãe não fique perdida nesse emaranhado de ofertas [de serviço público]", afirmou o ministro.
A ideia, disse, é acompanhar o desempenho da criança nessa faixa etária para reduzir a desigualdade e "criar uma base mais sólida de formação". Segundo ele, programa está "relativamente desenhado" e também deve chegar "em breve" às mãos da presidente Dilma.
Defesa
Ao G1, Moreira Franco também comentou a situação das Forças Armadas no país. Reportagem publicada nesta terça-feira (22) pelo jornal "O Estado de S.Paulo" apontou o sucateamento das Forças Armadas no Brasil. A SAE também é responsável por projetos na área de defesa.
"Claro que o governo tem consciência disso e há um problema que vamos ter que resolver que é a questão de poder. E poder significa prioridade. E essa prioridade se verifica no Orçamento."
O ministro diz acreditar que a área de Defesa "ainda não é" uma prioridade para o governo brasileiro. "Queremos ser a quinta economia do mundo. Temos que ter condições de independência, de autonomia. Temos o pré-sal, a questão da fronteira. (...) O Orçamento precisa permitir que o dinheiro da Defesa não seja contingenciado. O ônus é muito alto", disse ele.
G1

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Apenas 34% dos brasileiros confiam na polícia, diz estudo

Apesar dos investimentos em formação, 65% dos moradores de Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal afirmam que a polícia é nada ou pouco confiável. O dado consta do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, lançado nesta quarta-feira (23). A pesquisa foi feita entre abril e junho de 2011.
A desconfiança em relação à polícia atinge todas as classes sociais e perfis, como sexo e escolaridade. Entre as mulheres, no entanto, a polícia tem uma imagem ligeiramente pior: 69% delas não confiam nos agentes. Quanto aos homens, esse índice é de 61%.
Um dado que chama atenção é que a população de baixa e alta escolaridade enxerga a polícia da mesma forma. A diferença se dá, porém, entre os que possuem média escolaridade: 71% dessas pessoas desconfiam da polícia, contra 62% entre os de baixa escolaridade e de 63% entre os de alta.
Os pesquisadores dizem que isso é resultado, em parte, de escândalos de corrupção e das ações policiais violentas, que estão constantemente na imprensa.
Um exemplo disso está no questionário feito aos pesquisados. Quando perguntados se houve alguma notícia sobre a Justiça ou o Judiciário que chamou a atenção, 22% responderam afirmativamente. Das notícias citadas, 44% referiam-se a casos policiais.
Em primeiro lugar ficou o caso do menino Juan Moraes, de 11 anos, morto pela polícia do Rio de Janeiro durante operação na favela Danon, em Nova Iguaçu. Bem depois apareceram os casos envolvendo o ex-goleiro Bruno e o assassinato de Mércia Nakashima, em Guarulhos (SP).
Outro motivo para a desconfiança da população em relação à polícia é que o país não tem dados consolidados sobre violações cometidas pelas forças de segurança. As corregedorias de polícia (militares, civis, rodoviária federal e federal) chegam a registrar casos, mas as informações não são analisadas.
Em São Paulo, cujos dados vão de 1995 a 2006 apenas, as principais denúncias recebidas pela ouvidoria da polícia tratam de infrações disciplinares (13,6%) e homicídios cometidos por policiais (10,5%), seguidos por má qualidade no atendimento (10,4%) e abuso de autoridade (6%).
O anuário, elaborado pela ONG (organização não governamental) Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Ministério da Justiça, aponta ainda que o Brasil gastou, em 2010, R$ 47,6 bilhões com a área de segurança pública, um valor 4,4% superior ao do ano anterior.
r7

Site da Receita apresenta problemas para acesso dos contribuintes

Receita Federal confirmou há pouco que contribuintes estão tendo dificuldades para entrar no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) do órgão. Segundo o Fisco, o problema deve estar resolvido amanhã (24) pela manhã.
Por meio da assessoria de imprensa, a Receita informou que a dificuldade ocorre na abertura de atendimentos ao contribuinte. O órgão, no entanto, assegurou que os sistemas internos de armazenamentos não foram afetados.
A Receita prometeu fornecer informações mais detalhadas sobre as dificuldades técnicas amanhã.
No e-CAC, o contribuinte pode resolver pendências com o Fisco e atualizar dados pela internet sem a necessidade de ir a postos da Receita. Mas só tem acesso ao serviço quem se cadastra. Para isso, é necessário fornecer o número do recibo das duas últimas declarações do Imposto de Renda.
Agência Brasil